1. Em tudo foste superior, e nunca, mas nunca Se te acabaram as palavras. Em nenhuma das tuas facetas deixaste o sabor amargo […]
Ler maisCategoria: Poesia
Gostava de morrer em Setembro
Gostava de morrer em Setembro. No deste ano ou num Setembro vindouro, mas não no início do mês porque é ainda Verão […]
Ler maisDaqui a pouco
Seduzia-me a costa a norte de Viana. Um pouco mais estranha e inacessível, escorregada das encostas da serra d’Arga. Ao aproximar de Viana, […]
Ler maisAbre-lhe a porta, meu amor
1. Dão os sinos no silêncio as badaladas. Meu amor, é madrugada, estão os melros a acordar. 2. Já chegou o melro […]
Ler maisAndré Barata e a solidariedade discreta das coisas
1. «O que há a fazer é sermos muito melhores a apanhar boleias, do sol, do mar e da inteligência técnica da vida […]
Ler maisAlgumas raparigas são quartos de hotel
algumas raparigas são quartos de hotel: só nos arrendam o silêncio de um coração exausto. 1ª Página. Clique aqui e veja tudo o […]
Ler maisTenho um sonho, mas talvez não o possa realizar
Tenho um sonho, mas talvez não o possa realizar. O céu escureceu e vejo uma estranha luz intermitente depois da encosta. Sente-se no […]
Ler maisO Viajante regressa à ‘Viagem a Portugal’ com José Saramago
“A viagem acabou. Não é verdade. A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em […]
Ler maisNão me vou esquecer de mim
1. Não me vou esquecer de mim. Não há morte que me aporte e de mim mesmo me aparte e me leve no […]
Ler maisO amor é mais, muito mais, que o que vemos, sentimos e temos
1. O amor é mais, muito mais, que o que vemos, sentimos e temos. Mais que o pensamos ser, desejamos e imaginamos. Tudo […]
Ler maisLembrei-me de um poema
Sento-me agora um pouco. Passei o dia de um lado para o outro a tratar de coisas, compromissos, recados, visitas. Soube-me bem passar […]
Ler maisQuem é que passou por aqui, quem foi?
1. Quem é que passou por aqui, quem foi? O que é que se passou? Diz-me, Corvo, tu que sabes, como é que […]
Ler maisEmanuel Jorge Botelho: uma sombra no risco da noite
«vem de longe a calamidade, a imaginária sombra». Assim começa um poema de Emanuel Jorge Botelho, num livro que data de 1982, intitulado […]
Ler maisUma fatia de desespero na pele e um nó na garganta do sonho
Não me lembro do dia em que o baloiço partiu, mas tenho quase a certeza que, nesse dia, o sol brilhava por cima […]
Ler maisTodo o amor tem o seu tempo
1. Todo o amor tem o seu tempo, mesmo quando é amor para sempre. Todo o mar, mesmo de rosas, se agita e […]
Ler mais‘Responder com poesia é um ato de resistência’
João Luís Barreto Guimarães é filho da cidade invicta, poeta, tradutor e médico. Tem quinze livros editados, que já lhe valeram, entre outros, […]
Ler maisÉ nas encruzilhadas que se travam as batalhas
1 É nas encruzilhadas que se travam as batalhas – grandes e pequenas – e se acende a chama. É nas encruzilhadas que […]
Ler maisÉ sempre o leitor que escreve os versos invisíveis do sentido
1. A verdade pode ser dita, porque quem sabe, já sabe; e quem não, não acredita. 2. As palavras, num poema, nem precisam […]
Ler maisQuando amanhã vires
1. Quando amanhã vires por mero acaso este granito se ele existir fica a saber que o gravei a correr com a […]
Ler maisPara ti, Mãe
Para ti quis trazer as coisas mais belas e em tudo o que fiz pus o cuidado meticuloso de quem ama porque os […]
Ler maisO Rei do Mundo responde ao Poema Indecente com um antipoema
Não… Não era minha intenção nascer no meio dos reis e dos palhaços malabaristas e dos donos destas estradas inócuas. Não… Não… Não… […]
Ler maisNão gosto de poemas
Não gosto de poemas, porque me fazem espirrar. Eles fazem-me cuspir sangue que não é meu, recitar orações subordinadas pouco valiosas, dançar uma […]
Ler maisFalhar com verdade
1. No Natal de 1996, o meu pai deu-me como presente a antologia Primeiro Livro de Poesia, organizada por Sophia de Mello Breyner […]
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