Poesia
Quando a cegueira nos chama para ver a POESIA e a ESCRITA
Há uns anos, na UNIVERSIDADE de SÃO PAULO (U.S.P.), inesperadamente perguntaram-me sobre uma determinada forma de escrita: “O que é a poesia?” Fiquei completamente em silêncio, olhando como
Como sobreviver
como sobreviver ao dilúvio de memórias, se o teu nome chove tanto? Imagem: Andrii Schevchuk / Vecteezy Obs: publicação original em Mancelos, João de. Coração de aluguer. Lisboa:
Amadeu Baptista lança antologia ‘Danos Patrimoniais’
Quase em cima do Natal, Amadeu Baptista, um dos mais singulares poetas portugueses, lança Danos Patrimoniais, uma antologia pessoal relativa à obra publicada nos seus 40 anos de
E eu serei o que houver de ser
1. Sou filho do fogo, da terra lavrada, da pedra e da água. Sou do tempo e sou do vento. do agora indefinível do aqui indecifrável E somos
Se tu quiseres, meu amor, se tu quiseres
Eu podia, meu amor, se tu quisesses, levar-te ao colo pelo bosque mais sagrado afora dentro, onde, em segredo, cantarinhas de samaritanas apaixonadas dão de beber a quem
Escola da Imortalidade
Nos dias em que o pesqueiro vencia o mar encapelado da barra da Póvoa de Varzim e atracava ao cais de porão cheio sentia-me imortal. Agora, distante
As pessoas invisíveis
Vês ali o arco sagrado da antropologia portuguesa, De Vilarinho das Furnas até rio d’ Onor. De Dias, Margot, Galhano e do belo Benjamim. O volfrâmio queimando a
Poema para o septuagésimo aniversário
Para a minha decrepitude peço bondade E um resto de memória para que se saiba quem fui. Quanto aos apelos, quero que fiquem esquecidos, Bem como o modo
Gostava de visitar Samarcanda
No meio dos livros, vou olhando lá fora o tempo baço, apetece olhar o horizonte desfeito entre zonas de carga, azul forte e esta lassidão da humidade acalorada
… hoje, dizemos ‘sempre’ (e é bonito)
… hoje, dizemos ‘sempre’ (e é bonito) mas amanhã vestimos o medo; hoje erguemos um cravo vermelho (e é bonito) mas amanhã baixamos os olhos; hoje cantamos ‘liberdade’
Só por amor o sabereis também
1. Há momentos, eu sei, que não se inscrevem na fluída corrente do tempo em que acontecem, nem mesmo na teia da memória sua que se tece, mas
Interminável fascínio
O interminável fascínio que me prende É uma fogueira ao longe, da qual Me aproximo. Já houve aqui geada, Árvores derrubadas pelo vento, algum Desânimo, tormentas e
Espetáculo performativo encerra Centenário da poetisa Maria Ondina Braga
Na data em que se completaram 100 anos sobre a data de nascimento da escritora bracarense Maria Ondina Braga – 13 de Janeiro -, o município bracarense reconheceu
Amares lança 3ª edição do Prémio de Poesia Sá de Miranda
Amares, através da Biblioteca Municipal e com a colaboração do Centro de Estudos Mirandinos, acaba de lançar a 3.ª edição do Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda,
“Sonetos do abandono”, assim chamados
“Sonetos do abandono”, assim chamados Porque esse desabrigo constataram Sobre a cama, sob um afastamento Sem sentido, a provocar a dor De quem sempre te viu como
O (não) viver de Cruzeiro Seixas
Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas surrealizou por aí quanto baste – em Portugal, mas não apenas. Deixou, assim, para memória futura uma impressionante quantidade de trabalhos enquanto
João Luís Barreto Guimarães vence Prémio Pessoa
O vencedor do Prémio Pessoa 2022 é João Luís Barreto Guimarães. Na sua 36ª edição, o Prémio Pessoa – iniciativa do jornal Expresso e da Caixa Geral de
A praia da Ramalha na Apúlia
Chegados à Apúlia, a pequena vila agrícola e balnear do concelho de Esposende, olhamos para sul e vemos uma grande extensão de dunas e areia – a praia
Manual de Escrita Criativa: os dez mandamentos do escritor
Primeiro. Amarás a Literatura acima dos interesses comerciais, da sedução das tabelas de venda e da popularidade. Mesmo que isso signifique viver incógnito e ser reconhecido apenas depois
Em verdade vos digo
1. Em verdade vos digo Que guardeis a esperança E a semeeis 2. Sei que sentis a angústia Da beleza das flores ameaçada Do aroma da terra lavrada
Dia do Poeta
Neste dia, meu caro poeta, bem podes andar com os cabelos ao vento. Nas praças, nas praias, ao dobrar uma esquina, ao subir à plataforma do castelo na
D. Sebastião e Sérgio Godinho levam ‘histórias’ a Esposende
As personalidades de Sérgio Godinho e D. Sebastião centram as principais atenções no próximo mês de outubro, em Esposende. Marcado por intensa atividade na Biblioteca Municipal Manuel de
Cumprir-se na verdade de ser homem
1. Deve o homem a si mesmo o fogo de lavrar, de plantar e semear, impelido pelo espírito das montanhas e dos campos e das águas, e a