1. Sou filho do fogo, da terra lavrada, da pedra e da água. Sou do tempo e sou do vento. do agora indefinível […]
Ler maisAutor: António Mota
Se tu quiseres, meu amor, se tu quiseres
Eu podia, meu amor, se tu quisesses, levar-te ao colo pelo bosque mais sagrado afora dentro, onde, em segredo, cantarinhas de samaritanas apaixonadas […]
Ler maisEra uma vez um velho que sabia
1. Era uma vez um velho que sabia. Mas quem sabia mais do velho era Augusto Sabiel, o mago de todas as idades. […]
Ler maisSó por amor o sabereis também
1. Há momentos, eu sei, que não se inscrevem na fluída corrente do tempo em que acontecem, nem mesmo na teia da memória […]
Ler maisA mente humana e uma breve teoria geral do unanimismo
1. A mente humana não descansa nunca, nem de noite, nem de dia, o que não faz de nós grandemente inteligentes. É muito […]
Ler maisEm verdade vos digo
1. Em verdade vos digo Que guardeis a esperança E a semeeis 2. Sei que sentis a angústia Da beleza das flores ameaçada […]
Ler maisO grande embuste da novíssima modernidade
1. Tudo o que lhes convém é apontado como sendo a última moda, a última descoberta, a suma ciência, a suma técnica, o […]
Ler maisCumprir-se na verdade de ser homem
1. Deve o homem a si mesmo o fogo de lavrar, de plantar e semear, impelido pelo espírito das montanhas e dos campos […]
Ler maisCarta a Jorge de Sena
1. Em tudo foste superior, e nunca, mas nunca Se te acabaram as palavras. Em nenhuma das tuas facetas deixaste o sabor amargo […]
Ler maisO tratamento ‘como se tivéssemos andado os dois na escola’
1. Não sei se isto tem cabimento ou não, mas estava habituado, não tanto ao tratamento inerente ao título académico consuetudinário, que não […]
Ler maisAbre-lhe a porta, meu amor
1. Dão os sinos no silêncio as badaladas. Meu amor, é madrugada, estão os melros a acordar. 2. Já chegou o melro […]
Ler maisQuando as comemorações são uma farsa
1. Quando as comemorações se comemoram a si próprias, e aos seus actores, e quase só, mais do que aos que se comemoram, […]
Ler maisEis a terra que vos dou… ou antes pelo contrário
1. Eis a terra que vos dou. Crescei e multiplicai-vos. E os homens cresceram e multiplicaram-se. Não entendiam bem os homens aquele feitiço […]
Ler maisUcrânia, o mais recente tabuleiro de xadrez do imperialismo ocidental
Observe-se o mapa: a Ucrânia é apenas o tabuleiro do xadrez do imperialismo ocidental contra o imperialismo russo (quer se goste, quer não). […]
Ler maisO amor é mais, muito mais, que o que vemos, sentimos e temos
1. O amor é mais, muito mais, que o que vemos, sentimos e temos. Mais que o pensamos ser, desejamos e imaginamos. Tudo […]
Ler maisQuem é que passou por aqui, quem foi?
1. Quem é que passou por aqui, quem foi? O que é que se passou? Diz-me, Corvo, tu que sabes, como é que […]
Ler maisÉ sempre o leitor que escreve os versos invisíveis do sentido
1. A verdade pode ser dita, porque quem sabe, já sabe; e quem não, não acredita. 2. As palavras, num poema, nem precisam […]
Ler maisDe sermos mortais e breves
1. Consistente, incapaz de se enganar, omnisciente e omnipotente, o espírito da matemática conduziu o rebanho dos sons à casa onde ele próprio […]
Ler maisQuando amanhã vires
1. Quando amanhã vires por mero acaso este granito se ele existir fica a saber que o gravei a correr com a […]
Ler maisA democracia de, por e para, e a literatura
1. A literatura é como a democracia. Tal como a democracia deve ser do povo, pelo povo e para o povo, também […]
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