Se tu quiseres, meu amor, se tu quiseres

Se tu quiseres, meu amor, se tu quiseres

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Eu podia, meu amor, se tu quisesses,

levar-te ao colo pelo bosque

mais sagrado afora dentro,

onde, em segredo, cantarinhas

de samaritanas apaixonadas

dão de beber a quem tem sede.

 

Nas lajes ancestrais aras de amantes

deito-te suave no encantamento,

meu amor, se tu quiseres, e ajoelho.

Da tua cinta escarlata abro o laço

E nas arcas brancas que tremem

do amor à espera, acendo a fogueira

 

Se tu quiseres, meu amor, se tu quiseres


Só por amor o sabereis também

Abre-lhe a porta, meu amor

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Categorias: Cultura, Literatura, Poesia
Tags: amor, poesia

Acerca do Autor

António Mota

Professor. Braga.

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