Tag "Diogo Martins"
Dar Coisas aos Nomes | Cansado de abrir um livro e encontrar o paraíso
Devo à biblioteca municipal de Castelo Branco o ter descoberto o primeiro livro que li de Rui Nunes. O título, desde logo perturbador, Que sinos dobram por aqueles
Dar Coisas aos Nomes | Do amor que os burros não entendem
Jorge de Sena (1919-1978) não consentiria, decerto, com os laivos de impressionismo na abertura deste texto, tendo ele sido um porta-voz do rigor em tudo quanto mereceu a
Dar Coisas aos Nomes | Nada de narrativas
“[…] a precisão da indecisão, isso é a literatura” (página 170, revista Electra, Alexander Kluge). Invejo saudavelmente o uso dos deíticos, esses relâmpagos certeiros que sabem dividir o
Dar Coisas aos Nomes | Lições de amadorismo a partir de ‘Dois Homens em Manhattan’
Isto podia ser, tão-só, um abono de verdade a favor dessa misteriosa conspiração de coincidências, cosendo ligações insuspeitas entre as coisas e retirando daí a manigância de me
Dar Coisas aos Nomes | Mozart, McEnroe e o demónio das imagens
“O cinema mente; o desporto, não”. É com esta citação de Jean-Luc Godard que se abre o documentário John McEnroe: O Domínio da Perfeição (Julien Faraut, 2018), um
Dar Coisas aos Nomes | O inferno somos nós
Elizabeth Moss não tem um papel fácil em Her Smell (2018) – e confesso ter demorado algum tempo até conseguir perceber o grau de exigência do seu desempenho
Dar Coisas aos Nomes | A vida numa boa (ou seja, o cinema)
Aconteceu-me rever esta semana o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola, o épico de guerra sobre o Vietname que atualiza o Coração das Trevas, de Joseph Conrad,
Dar Coisas aos Nomes | Perturbar a ordem, corrigir o destino: era uma vez Tarantino
“Tenho de matar uns canalhas”, diz amiúde a viúva negra de Kill Bill, no primeiro de dois filmes de Quentin Tarantino, refulgindo de humorosa vingança nas várias poças
Dar Coisas aos Nomes | Desaparecer o mais discretamente possível (com quatro livros)
“Sempre me faltou a auréola do santo, e só com ela se pode triunfar na literatura”, confessou Robert Walser, criador de anónimos e, como estes, ele próprio um
Dar | 25 anos de Escutismo em Nine
“Há muitos anos, sob o luar, um rapaz olhava o vermelho das chamas dançando.” É assim que começa o âmago do imaginário pelo qual serão norteadas as atividades
Entrevista | Laço estreito. À conversa com o ator João Veloso
Um brevíssimo poema de Sandro Penna, poeta italiano, para quebrar o gelo: “Caminhemos, caminhemos desesperadamente / juntos na noite profunda / e leve e aveludada do Verão”. E,
Dar Coisas aos Nomes | Os mortos expulsam-nos de qualquer regresso
O noticiário abre com a fotografia de dois cadáveres, Oscar e Valeria Ramírez, pai e filha, afogados no Rio Grande, fronteira entre o México e os EUA, onde
Dar Coisas aos Nomes | A brutalidade da minúcia: instantâneos a partir de Rui Nunes
[luz] Há palavras que irradiam uma “luz malevolente” (A Boca na Cinza). Uma malignidade luminosa é aquela que desapropria um corpo, um objeto, um lugar, um livro, da
Remunerações | 800 Milhões de euros ficaram por pagar aos trabalhadores em horas extraordinárias realizadas em 2018
Contas realizadas a partir de dados do Instituto Nacional de Estatística, metade do trabalho extraordinário fica por pagar no país. O Observatório sobre Crises e Alternativas, uma instituição
Dar Coisas aos Nomes | A matéria do tempo: recordar para se proteger do passado
Em entrevista ao C7nema, Dídio Pestana (n. 1978), músico e sonoplasta, nascido em Lisboa, diz “[…] que o Cinema é no fundo aquele momento em que as luzes
Dar Coisas aos Nomes | Notre-Dame: todo o tempo é irredimível
Diante o incêndio que deflagrou na Catedral de Notre-Dame na passada segunda-feira, há pelo menos uma ideia feliz a ter em conta e a preservar: a de que
Dar Coisas aos Nomes | Diante do tempo [parte 2]
Bernardo Pinto de Almeida, num livro de breves mas fulgurantes apontamentos sobre a Imagem da Fotografia (2014, 2.ª ed.), cita Clint Eastwood como um dos “cineastas do
Dar Coisas aos Nomes | Feliz quem um bom dia sai humilde
Do mais recente filme de Leonor Teles (n. 1992), Terra Franca, poderia dizer-se o que mostram os créditos finais: um álbum de fotografias (anterior ao boom digital),
Dar Coisas aos Nomes | Sombras de sombras de sombras
(Texto lido na Biblioteca Municipal de Ródão, do concelho de Castelo Branco, a 25 de janeiro de 2019, no âmbito do projeto “Vidas e Memórias de uma
Dar Coisas aos Nomes | A poesia faz-se contra a poesia (a propósito de Pessoa/Campos)
(Para o Brandon, o André, o Hélder, a Inês e a Beatriz. Sim, é para rir.) “Um dia eu, que passei metade / da vida voando
Dar Coisas aos Nomes | Prodigalidade, mera distração, pura bondade
O primeiro livrinho de Rui Caeiro que comprei foi Deus e Outros Animais, uma edição da Averno, 2015. Comprei-o ao Duarte, da livraria Snob, há cerca de
Dar Coisas aos Nomes | Quase um relâmpago de nada: leituras de 2018
O ponto de partida para este texto, roubo-o a Alberto Manguel, naquilo que pode parecer um tom nostalgicamente humanista e, por isso, quase anacrónico (e que contrariei
Concerto | À escuta: um sarau musical e cultural em Nine
O Agrupamento de Escuteiros de Nine está a organizar um sarau cultural para o dia 5 de janeiro, na igreja paroquial de Nine. À escuta: músicas que