Um osso exposto fractura quem o vê (Caderno da Residência, nº 3)

Um osso exposto fractura quem o vê (Caderno da Residência, nº 3)

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2 de Agosto, Montemor-o-Novo / 5 de Agosto, Nine

(15:16)

 

A explosão nuclear na cidade de Beirute impressiona-nos por um terrível efeito de corroboração: a imagem do cogumelo de fumo, a onda de choque provocada pelo rebentamento das toneladas de nitrato de amónio, mais a chuva de estilhaços, os destroços materiais e humanos, o ambiente de desolação – tudo isso perfila um imaginário visual que se tem consolidado dentro de nós por força de muitos filmes de Hollywood, muitos livros de ficção científica, desde o Livro do Apocalipse à série Dark da Netflix, ou à recente reedição da novela distópica A Morte da Terra (1910), do escritor francês de origem belga J.-H. Rosny Aîné (editado pela Sistema Solar).

Quer dizer: aquelas imagens da cidade devastada reacendem em nós inquietações de fundo que há muito nos assomaram à superfície, como uma camada de pele transparente que se sobrepõe ao nosso corpo, à nossa relação com a finitude do que somos, com a extinção de todas as coisas que, como testemunhas silentes, assistem sem consciência e, portanto, sem remorso à nossa transformação em ruínas, ao ciclo em que voltamos ao nada de onde provimos. Senhoras e senhores, eis o pós-apocalipse em directo: mais morto ou menos morto, ponha a máscara, desinfecte as mãos, o wi-fi é grátis e, por favor, dê sinal de vida no Facebook com o que bem lhe der na telha. Há que entreter para que a pior das mortes não o atinja: isso a que se convencionou chamar morrer de tédio.

Mas alguém esperava uma captação tão vívida daquele desastre? Sem uma motivação bélica aparente, sem um contexto de guerra explícito, como é que o real em bruto deflagra numa imagem assim, tão idêntica às milhentas imagens com que fomos colonizando o nosso imaginário escatológico? Não seria de esperar que, desde as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki, desde o desastre nuclear de Chernobyl, este género de explosões atómicas tivesse outro tipo de configuração? O fim do mundo, afinal, continua tão igual a si mesmo ao fim deste tempo todo. Mas continua letal – e a imagem daquela explosão funciona como preço de prova de que, afinal, a vida rebenta tal e qual como nos filmes.

O poder atómico, a que já antes Jorge de Sena aludia numa meditação à sombra da angústia – “da angústia atómica”, assinala o poeta –, exige não só as mais rigorosas cautelas e apertadas vigilâncias, mas implica igualmente uma espécie de pacto entre os humanos e a urgência da vergonha. Confrontada definitivamente com um poder cujas repercussões catastróficas vandalizam as ilusões franzinas em matéria de civilização e progresso, a Humanidade – assim, em maiúscula – reconhece-se como uma abstracção vazia, um termo agregador que não encontra referente em parte alguma, excepto nas “páginas de lucubrações literárias”. Só aí as imponentes maiúsculas – Humanidade, Amor, Paz, Deus, Nação – nos consolam de havermos perdido o paraíso, mas não os livros, a literatura, a festa do costume (com drinks ao fim da tarde). Há metafísica que sobre a rodos para que o apocalipse, ao fim e ao cabo, não custe assim tanto. E, de resto, ironiza Sena com o desgosto de ser demasiado clarividente entre multidões tão deslumbradas consigo próprias: “[…] o mundo some-se, mas fica pronto a desdobrar-se panoramicamente, porque, por hipótese, se supõe que se salva uma biblioteca. Livros e livros voando pelo espaço, obedecendo às leis da atracção universal. Bastará folheá-los – e o mundo, qual Egipto dos Faraós, revela-se. Mas quem os folheará, quem? Certamente que o aterrado atómico, salvo, por milagre, juntamente com a hipótese. E esse, ao folheá-los, dirá, como o homem subterrâneo do Dostoievski: – «Que o mundo acabe, mas que o meu chá me não falte…»” (in O Reino da Estupidez, 1984, pp. 157-8).

Nas entrelinhas deste excerto, lê-se essa vergonha vital que Sena resgata como a única salvação possível. A salvação nem tanto do homem por si só, mas a salvação da sua honra, de uma certa imagem de honra e dignidade, aliadas ao compromisso de se estar vivo, entre outros. Uma vergonha impiedosa que, no limite, levaria cada palavra, cada gesto, cada uma das formas com que um humano se presentifica no mundo, a um exercício de ascetismo terrível: de todas as excrescências e exorbitâncias, seríamos intimamente autodisciplinados a dizer apenas a palavra precisa, a captar a imagem mais inequívoca, a irromper num gesto que golpeasse o ar à volta, fazendo-o sangrar. Vergonha da ruminância tagarela, da literatura adiposa, das vaidadezinhas caseiras que, fundidas à webcam, nos projectam e disseminam pelo mundo – para nos esquecermos, logo à partida, de que há um mundo, outros mundos no mundo, onde as nossas buriladas ficções sobre o fim são já evidências consumadas, terras de ninguém onde, imaginário, só mesmo o pão.

A explosão em Beirute, o seu imediato efeito de espectáculo (como espectaculares foram, em 2001, os atentados às Torres Gémeas, a ponto de o compositor alemão Karlheinz Stockhausen as ter polemicamente definido como “a maior obra de arte de todos os tempos”), carrega a força do que é radicalmente inesperado. Nada fazia prever o momento do estrondo, nenhum encadeamento nas malhas das histórias instantâneas permitiria antecipar e explicar o momento da detonação. É um golpe que parece advir dos deuses, de uma força antiquíssima que vem para lá dos tempos e dos lugares, para lá de qualquer memória humanamente assimilável. Força acidental, puramente intempestiva, que nos deixa, por segundos, incapazes de dizer uma só palavra. Enquanto duram esses segundos, a vergonha manifesta-se sob a forma de silêncio.

Escrevo isto sem outra pretensão que não essa: a de expor a vergonha, ou o que quer que se lhe assemelhe lexicalmente, com que participo no mundo na qualidade de humano com a cabeça cheia de livros lidos e imagens vistas. A vergonha, enfim, de não olhar o mundo sem que lhe sobreponha, fatalmente, uma citação, uma aproximação, uma deriva (não era George Steiner que dizia que Deus, depois de nos abandonar para sempre, nos havia deixado resquícios de si nas cabeças, resquícios chamados metáforas?). Um olhar que é desde logo uma contaminação, a marca do nosso excesso constitutivo e constituinte. E digo “nosso”, desde já, porque o plural almofada sempre um pouco mais a queda, torna a vergonha de ser – de ser, ponto, sem predicados – ligeiramente mais suportável, aqui enrodilhada no consolo desta frase, vírgula, assim, esticada até ao infinito, como se o infinito fosse isso mesmo, infinito, um excesso de noite imbatível, infinitamente insondável, e eu me tornasse eterno enquanto esta frase durasse na possibilidade de continuar para sempre. (“a eternidade é a bebedeira dos desesperados”, anota Rui Nunes num poema intitulado “Médio Oriente”, e com esse verso me calo, por enquanto.)

(16:45)

Ainda há dias, em Montemor-o-Novo, com a associação Terceira Pessoa, assistia em silêncio à performance do Miguel Moreira e da Maria Fonseca, no âmbito do projecto Rastro, Margem, Clarão. As impressões que recupero dessa experiência performativa cruzam-se com as imagens que me chegam de Beirute. Pós-apocalipse, desolação, escombros: o Miguel e a Maria são apenas corpos, dois invólucros de carne que estão para ali, adormecidos na água, como as sobras mais solitárias de uma Terra extinta e que ninguém recorda. Não se lhes ouve uma única palavra. Apenas o som dos movimentos e das acções que exercem nos plásticos, tábuas e materiais envolventes, nos permite construir uma linguagem feita de estridências, por vezes, acusticamente intoleráveis, feita de gestos violentos e desesperados – ou da violência e do desespero enquanto gestos, enquanto realizações que se dão à margem do verbal. Não o verbo, portanto, mas a força. A força do que não precisa de ser dito para cair sobre nós com uma veemência terrível.

[Fotografia: Tiago Moura]

Se é da escrita de Rui Nunes que esta performance parte, sabendo-se à partida que o autor de Sauromaquia, Barro ou O Anjo Camponês constitui o eixo deste projecto, a dupla destes actores assoma ao visível como um par de paráfrases corporais. Sem estarem reféns do texto, ou procurando nessa independência uma outra maneira de ler Rui Nunes, aqueles dois corpos nus, tão desprovidos de graça (divina) e caídos em desgraça, entre um galho de árvore e um tubo de alumínio, citam Rui Nunes sem recurso a palavras. Citam-no com o descontínuo flagrante de um gesto. Um gesto que, no seu mutismo eloquente, prolonga o que se escreve, por exemplo, com estas palavras: “Bocados que geram bocados. / Nem merda somos, a merda é ainda um sinal de vida: somos a antecipação de um monte de carne” (do livro A Crisálida, p. 27). Ou estas: “Morremos. E não somos / mais do que o estrume de outras palavras mortas. / Algumas vezes, o ranho, a merda e o choro: / o gesto que a mão destrói na outra mão: / é o que conseguimos / mais próximo de ser verdade” (p. 30).

Não há nada a explicar, nada a simplificar nos textos de Rui Nunes para que um público mais generoso de leitores acorra aos magotes, contornando assim os périplos de uma leitura que, a fazer-se, exige da nossa parte uma entrega total, com todos os acidentes de percurso – incluindo a total perda de norte, o não saber o que para ali vai, o que pretende o autor dizer com aquilo, assim e assado. O único entendimento (se não o único, o mais irmão, porque comum) é este: existir, ter um corpo, saber-se presença num mundo que, nas manhas do entretenimento fácil, expulsa as manhãs possíveis.

(17:55)

Voltemos a Sena: “[…] o mundo some-se, mas fica pronto a desdobrar-se panoramicamente, porque, por hipótese, se supõe que se salva uma biblioteca.” Algures, nas duas poças de água montadas de propósito para aquela performance, dá-se uma mise-en-abyme curiosa, talvez involuntariamente auto-referencial, se pensarmos na globalidade do projecto Rastro. A boiar naquelas piscinas sujas, desfazendo-se aos poucos em pasta de papel informe, colando-se aos corpos do Miguel, da Maria e do restante entulho que ali desaguou, estão fotografias do Valter Vinagre, da Susana Paiva e do Rui Dias Monteiro. Fotografias que o Valter, a Susana e o Rui apresentaram a toda a equipa na manhã daquele domingo, dia de ensaios abertos e partilhas. Três trabalhos, cada qual com o seu estilo e visão sobre o mundo, criados a partir, e/ou contra, as inquietações de Rui Nunes. Não estava planeado, sequer, que o uso das imagens viesse a ser aquele, o de servirem de estrume cénico. Aconteceu, calhou, fez sentido ter sido assim – porque estávamos ali, a equipa era aquela, a partilha assim se fez (a beleza dos encontros é mesmo essa: a força de um acaso que nos é irresistível, a força que potencia novos e inesperados encontros. Como o poema que o Rui Dias Monteiro escreveu depois de ter assistido ao ensaio do Miguel e da Maria).

Mas a questão que me assaltou foi precisamente esta: num mundo onde as artes do espectáculo não mais fizerem sentido, num mundo tão psicoticamente pós-, como já é pós- o mundo dos habitantes de Beirute no seguimento da explosão nuclear, nem a biblioteca a que Sena aludia se salva. Nem livros, nem fotografias, nem nada que remotamente possa servir de índice de, um dia, ter existido arte, cultura ou civilização. Nem mundo, sequer. Porque “mundo” é ainda discurso, memória, aspiração, sintoma, liberdade e potência. Nem o nosso projecto Rastro, Margem, Clarão – que é, em boa medida, feito a partir de artes efémeras, como as que acontecem ao vivo, no esplendor sem lastro de um movimento. Está tudo ali, votado ao esquecimento, a desfazer-se na lama daquela água choca sobre plástico negro. Lama sem alma, eis o futuro: o presente de lixo onde nada medra, onde o nada medra.

Enchem-se agora os ecrãs com a tragédia de Beirute: edifícios em cacos, ferros torcidos, automóveis virados do avesso, corpos sujos de pó e sangue, o pânico em directo. O balanço mais recente aponta para 135 mortos e mais 5000 feridos. Hoje, eles; amanhã, outros. Um dia, nós. Depois, todos. Tenho medo e vou doseando a angústia entre a circunstância irredimível de Beirute e as imagens que evoco da performance. A vergonha de, ainda assim, ousar entrever qualquer coisa como uma resolução moral, qualquer coisa que ampare melhor a catástrofe de todas as coisas. Na página 37 da edição de A Crisálida, este sobressalto: “um osso exposto / fractura quem o vê?”

Apetece-me responder: não. Mas não só estaria a mentir com os dentes todos, gabando-me de uma autoridade omnisciente que não possuo, como estaria cego para o rasto que tal pergunta continua a emitir. É esse o rasto, talvez, que nos resta. Poder dizer, pensar, sentir, que talvez –

[Fotografia: Susana Paiva]

3 de Agosto, Montemor-o-Novo

(10:40)

 

Vaso na cabeça

com limoeiro pelo pescoço

suspensa

a tábua que separa

e une o que nunca

vai estar junto

nas juntas de uma

mulher a desenhar um

homem nu

amadurece a nascer

 

(O poema do Rui.)

“É porque há signos que o mundo é sempre para nós um mundo iluminado, mesmo de noite, e um mundo obscuro, mesmo de dia.” (Silvina Rodrigues Lopes)

 

2 de Agosto, Montemor-o-Novo

(17:05)

 

Pontas soltas:

“Estávamos entre tachos e panelas, entre o alho e a cebola, em busca de um nome para a nossa performance.” (o Nuno e a Ana)

“Criámos com o universo de Rui Nunes uma relação de eco, sobretudo. Não de compreensão textual, mas de eco. Porque, para nós, a sua escrita pede uma relação física, uma relação com a ideia de silêncio. O ruído branco como resíduo do som. A escuridão como resíduo da luz. E, aos poucos, tínhamos esta imagem muito forte dentro de nós: ler Rui Nunes como se estivéssemos a atravessar o deserto.” (o Nuno e a Ana)

“É preciso encontrar esta escrita. É preciso entregar-se a ela, se o que se pretende for conhecer estes livros, ter algum tipo de relação com o que eles dizem. E, nesse sentido, para a nossa performance, surgiu a ideia de encontrar um espaço que tivesse dimensões tão amplas, que o próprio espectador, ao entrar nesse espaço, circulando nele, demorasse algum tempo até perceber que algo de estranho estava ali a acontecer. Como se o espectador caminhasse pela sala em busca de uma performance que não encontra. Ou na qual tropeça, por mero acaso. Quase como um objecto que ele vislumbra, mas sem nunca perceber ao certo o que é.” (o Nuno e a Ana)

Não sei se alguma vez vou conseguir dizer sem gaguejar, nem meter os pés pelas mãos, a amizade e o carinho que tenho por estes dois. O quanto estou grato por existir a Terceira Pessoa e tudo o que, em trabalho ou não, partilhando livros e lágrimas, devo ao Nuno e à Ana. Castelo Branco tem muito de fim do mundo, sobretudo se me apanho enfiado num autocarro com 6 horas de viagem – mas, nos intervalos da descrença, dá jeito inspirar fundo debaixo do céu e, como quem não quer a coisa, pedir a esse deus que inventámos um bocadinho mais de tempo. Que adie o fim para outra altura, durante o sono, sei lá. Que aceite a nossa ajuda, que tenha a humildade de reconhecer que nos tem faltado e falhado – e nos dê rédea solta para voos menos rasantes, porque mais ousados, mais auspiciosos, com outra coragem que não a dos riscos previstos, sempre a contar pelos dedos, sempre a negociar com quem não percebe, porque não quer perceber, um cu do que fazemos e desejamos. Que veja o que a Terceira Pessoa faz acontecer à vida dos que com ela se cruzam, dos que com ela crescem infância fora – como a pequena Maria Rita, que foi ficando cada vez menos pequena e cada vez maior que o pai, o Tiago, que trata do registo e da documentação do nosso Rastro.

(23:45)

Manda a lei da prudência que não nos abracemos em tempos de pandemia, que todo o cuidado é pouco & tal. Mas ao fim de uma semana em residência, com temperaturas a rondar os 40º, tendo à mesa uma garrafa de Maresia, outra de Chibu, e outra e mais outra, mais um ensaísta do Porto falando de vinhos com a serena bonomia dos amigos de longa data, enquanto o Óscar tem como missão lembrar-nos a todos de que o money is not the problem – oh pá, não me fodam.

Muito menos agora, com esta música a encher o terraço: It’s close to midnight / Something evil’s lurking in the dark / Under the moonlight / You see a sight that almost stops your heart… (Por esta altura, a sight that almost stops your heart bem que poderia ser o desenho de um par de braços a receber-nos.)

Fotografias: Tiago Moura e Susana Paiva | arquivo da Terceira Pessoa

 

Sobre o projecto Rastro, Margem, Clarão, este ensaio a respeito do primeiro encontro da equipa, no espaço da Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco: https://vilanovaonline.pt/2020/01/18/dar-coisas-aos-nomes-deita-o-livro-fora-e-le/

Ver também:

“A fundar distâncias (Caderno da Residência, n.º 1)”: https://vilanovaonline.pt/2020/07/31/dar-coisas-aos-nomes-a-fundar-distancias-caderno-da-residencia-n-o-1/

“Equívocos, dissensos, desvios (Caderno da Residência, n.º 2): https://vilanovaonline.pt/2020/08/01/dar-coisas-aos-nomes-equivocos-dissensos-desvios-caderno-da-residencia-n-o-2/

 

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RASTRO, MARGEM, CLARÃO

Ficha técnica e artística:

Direcção Artística_ Ana Gil e Nuno Leão

Criação Performativa e Interpretação_ Ana Gil e Nuno Leão; Óscar Silva e Filipa Matta; Miguel Moreira e Maria Fonseca

Fotografia_ Rui Dias Monteiro, Susana Paiva, Valter Vinagre

Ensaio Teórico_ Diogo Martins, Eunice Ribeiro, Vítor Ferreira

Pesquisa e Teoria_ Diogo Martins

Direcção Técnica_ Pedro Fonseca / Coletivo ac Design de Comunicação_ Cátia Santos

Vídeo e Fotografia_ Tiago Moura

Produção Executiva_ Bruno Esteves

Produção_ Terceira Pessoa – Associação

Financiamento_ Direção-Geral das Artes / República Portuguesa – Cultura, Cine-Teatro Avenida Castelo Branco, Teatro-Cine Torres Vedras, Teatro Municipal da Guarda

Residências de Criação_ Fábrica da Criatividade, Rua das Gaivotas 6, Cão Solteiro, Devir CAPA Centro de Artes Performativas do Algarve, O Espaço Do Tempo

 

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Categorias: Cultura

Acerca do Autor

Diogo Martins

Diogo Martins nasceu em 1986 e é natural de Nine, do concelho de Vila Nova de Famalicão. Doutorado em Teoria da Literatura pela Universidade do Minho, iniciou em 2017 um projeto de pós-doutoramento intitulado "Ousar corromper: (o)caso retratístico em Rui Nunes". Interessa-se por poesia, literatura, cinema e fotografia, e mais ainda pelas relações entre estas e outras artes.

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