1. Há coisas anodinamente imbecis que ficam gravadas na memória, e um tipo trata de as proteger, só porque sim, à falta de […]
Ler maisEtiqueta: Rui Nunes
Tentações: a literatura e o nevoeiro no caminho
1. «Casa belíssima, jardim soberbo, companhia da melhor, mulheres gentis. Mas de repente a praça das execuções passou a ser mesmo por baixo […]
Ler maisA mão do oleiro e o relevo do mundo: lendo ‘A Caverna’, de Saramago
[começar] «Fui ao cemitério, dei um cântaro a uma vizinha e temos um cão lá fora, acontecimentos de grande importância todos eles» (p. […]
Ler maisO negro irregular da ruína: entre Tolstoi e Rui Nunes
[ecos] «O poema ensina a cair / sobre os vários solos […]» (Luiza Neto Jorge, Poesia, p. 141) «Cai o texto na suavidade […]
Ler maisEmanuel Jorge Botelho: uma sombra no risco da noite
«vem de longe a calamidade, a imaginária sombra». Assim começa um poema de Emanuel Jorge Botelho, num livro que data de 1982, intitulado […]
Ler maisTerceira Pessoa estreia ‘Um Lugar sem Coordenadas’ em Torres Vedras
A Terceira Pessoa vai estrear, em Torres Vedras, a performance “Um lugar sem coordenadas”, criada por Maria Fonseca e Miguel Moreira no contexto […]
Ler maisCriar relações pela arte: livros e fotografia, um projecto da Terceira Pessoa
No dia 6 de Novembro, a Casa Amarela – Galeria Municipal de Castelo Branco abriu as portas ao público para inaugurar a exposição […]
Ler maisPerformance | Terceira Pessoa estreia nova criação multidisciplinar no Teatro Municipal da Guarda
A Terceira Pessoa vai estrear a performance “Querer-se morrer confortavelmente na dor”, criada por Filipa Matta e Óscar Silva no contexto do projeto pluridisciplinar […]
Ler maisUm osso exposto fractura quem o vê (Caderno da Residência, nº 3)
2 de Agosto, Montemor-o-Novo / 5 de Agosto, Nine (15:16) A explosão nuclear na cidade de Beirute impressiona-nos por um terrível efeito […]
Ler maisEquívocos, dissensos, desvios (Caderno da Residência, n.º 2)
1 de Agosto, Montemor-o-Novo (tarde) Galerias, museus, salas de espectáculo – espaços afins nunca foram propriamente a minha praia. Não por desinteresse, muito […]
Ler maisA fundar distâncias (Caderno da Residência, n.º 1)
27 de Julho, Montemor-o-Novo (16:40) As coisas acontecem. É uma frase banal, banalíssima, sem aparente motivação interior para demais desdobramentos e indagações. Dizemo-la […]
Ler maisO bulldozer do humanismo (apontamentos para nada)
1. “Há um esgotamento em todos os começos. As coisas ligam-se umas às outras por cansaço” (Rui Nunes, O Anjo Camponês, 2020, p. […]
Ler maisO direito ao segredo: lendo José Carlos Soares
O direito ao segredo: porque se é verdade que somos bichos da terra, também é verdade sermos bichos de memória, apesar de tudo. […]
Ler maisSermos dignos do que nos acontece
Por estes dias, o imaginário milenar em torno do fim do mundo tem sido, uma vez mais, reacendido pelo êxtase negro da pandemia. […]
Ler maisDeita o livro fora e lê
1. Foi há quase seis anos. Numa daquelas errâncias pela biblioteca de Castelo Branco, dei de caras com um surpreendente gesto de indeterminação […]
Ler maisNada de narrativas
“[…] a precisão da indecisão, isso é a literatura” (página 170, revista Electra, Alexander Kluge). Invejo saudavelmente o uso dos deíticos, esses relâmpagos […]
Ler maisOs mortos expulsam-nos de qualquer regresso
O noticiário abre com a fotografia de dois cadáveres, Oscar e Valeria Ramírez, pai e filha, afogados no Rio Grande, fronteira entre o […]
Ler maisA brutalidade da minúcia: instantâneos a partir de Rui Nunes
[luz] Há palavras que irradiam uma “luz malevolente” (A Boca na Cinza). Uma malignidade luminosa é aquela que desapropria um corpo, um objeto, […]
Ler maisTirar férias à vida – Algumas sugestões de leitura
A páginas tantas, no primeiro volume de O Homem sem Qualidades, uma das personagens de Musil descreve a condição póstuma que caracteriza a […]
Ler maisLuz negra – notas sobre Rui Nunes
. .1 1. Começo por um desvio. À distância de quase cem anos, o escândalo que então provocou Ulisses (1922), de James Joyce (1888-1941), parece […]
Ler maisDar Coisas aos Nomes | Encontros falhados (a resistência das imagens)
[Para a Ana, o Leão, a Filipa e o Óscar.] A nossa condição normal, diz Jacques Rancière, é a de sermos […]
Ler maisAqui não se passa nada! (para uma aula de poesia)
“Estou constantemente a tentar comunicar qualquer coisa incomunicável, explicar algo inexplicável, contar aquilo que apenas sinto nos meus ossos e que só nos […]
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