«vem de longe a calamidade, a imaginária sombra». Assim começa um poema de Emanuel Jorge Botelho, num livro que data de 1982, intitulado […]
Ler maisCategoria: Ensaio
Dança de signos: escrever para teatro, lendo Rui Pina Coelho
1. «Doem-me as pernas. / A maior parte dos dias sinto-me como se / estivesse numa peça de Beckett.» Começo por citar esta […]
Ler maisA espiritualidade cátara como utopia
No dia 24 de agosto de 1321, pelas 8 horas da manhã, há setecentos anos, o último perfeito cátaro conhecido, Guilhèm Belibasta, momentos antes de ser […]
Ler maisE se a Abrilada tivesse sido uma aurora de esperança?
Há sessenta anos, teve lugar uma das tentativas mais emblemáticas de destituição de António de Oliveira Salazar e de mudança do rumo político […]
Ler maisOs enredos da eternidade
Roy Andersson (n. 1943) é um realizador sueco, natural de Gotemburgo. As suas primeiras incursões pelo cinema denunciavam um comprometimento social mais explícito, […]
Ler maisVestir de Preto
Vestida com uma saia preta fluída e uma sweater adornada com fitas de seda, e decorada com pérolas e pulseiras pesadas, Gabrielle Chanel […]
Ler maisEvocar Carl Jung, personalidade marcante do Século XX
Carl Gustav Jung, uma das personalidades mais marcantes da vivência intelectual e espiritual do Século XX, cujo legado tem tido uma influência fundamental […]
Ler maisO Amor
” O AMOR não se programa, experimenta-se sem formas, é um movimento intensivo. Só há uma saída para o AMOR: amar na mutabilidade […]
Ler maisA masculinidade afectuosa
Todo ele trágico, o século XX abriu a possibilidade à atitude do cínico na esfera pública, ao somarem-se manifestações de tipologia diversa contra […]
Ler maisLouise Glück e a vida das plantas
«At the end of my suffering / there was a door.» Os primeiros versos de A Íris Selvagem começaram por ser um rumor […]
Ler maisEm defesa dos amantes: ‘O Abandono’
Camille Claudel, com O Abandono, uma visão de rara sensibilidade, tanto artística, como humana, dá-nos a mão: os amantes estão sempre em equilíbrio […]
Ler maisFalhar com verdade
1. No Natal de 1996, o meu pai deu-me como presente a antologia Primeiro Livro de Poesia, organizada por Sophia de Mello Breyner […]
Ler maisJesus e a espiritualidade drusa
Em 2017, o canal televisivo History Channel promoveu uma ampla investigação multidisciplinar sobre o ADN de Jesus. Poderá este estar de algum modo […]
Ler maisE se Marcello Caetano tivesse conseguido realizar a transição para a democracia em Portugal?
A 26 de outubro, assinala-se o 40.º aniversário do falecimento de Marcello Caetano, uma das individualidades mais marcantes do século XX português. A […]
Ler maisA vida é puta: ou a poesia face à iminência da morte
1. Vinte e cinco anos depois da sua estreia, o filme Se7en – Sete Pecados Mortais, com realização de David Fincher, continua a […]
Ler maisAntónio Barahona: outra vez um menino já depois de velho
É dia da criança, tudo sol e passarinhos, com as devidas distâncias sanitárias. Há que imaginar grandes relvados abertos, um pouco de água […]
Ler maisO ensino artístico e a pandemia
Não há dúvida que a pandemia veio alterar muito daquilo que outrora demos como garantido. Até este momento, era quase impensável uma solução […]
Ler maisCovid-19, Poluição Atmosférica e Energia Solar
Entre os meses de Março e Abril de 2020, a Alemanha e o Reino Unido bateram os respectivos recordes nacionais de produção fotovoltaica. […]
Ler mais‘Crime e Castigo em Camilo Castelo Branco’ de João Paulo Braga e Sérgio Guimarães de Sousa publicado pelo Centro de Estudos Camilianos
‘Crime e Castigo em Camilo Castelo Branco‘ é o tema do volume 13 da coleção «Estudos Camilianos» que o Município de Vila Nova […]
Ler maisO bulldozer do humanismo (apontamentos para nada)
1. “Há um esgotamento em todos os começos. As coisas ligam-se umas às outras por cansaço” (Rui Nunes, O Anjo Camponês, 2020, p. […]
Ler maisSermos dignos do que nos acontece
Por estes dias, o imaginário milenar em torno do fim do mundo tem sido, uma vez mais, reacendido pelo êxtase negro da pandemia. […]
Ler maisDeita o livro fora e lê
1. Foi há quase seis anos. Numa daquelas errâncias pela biblioteca de Castelo Branco, dei de caras com um surpreendente gesto de indeterminação […]
Ler maisDo amor que os burros não entendem
Jorge de Sena (1919-1978) não consentiria, decerto, com os laivos de impressionismo na abertura deste texto, tendo ele sido um porta-voz do rigor […]
Ler maisNada de narrativas
“[…] a precisão da indecisão, isso é a literatura” (página 170, revista Electra, Alexander Kluge). Invejo saudavelmente o uso dos deíticos, esses relâmpagos […]
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