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A tradicional expressão ‘ver Braga por um canudo’ vem à memória a propósito de uma notícia publicada este domingo no Jornal de Notícias (JN), cujo título é Braga foi o concelho que mais cresceu em número de habitantes. Uma notícia relativa aos resultados definitivos dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que, em si, nada me admira. Apontando a qualidade de vida em Braga como o factor de atração para este movimento populacional acontecer, vale a pena perguntar agora se preparámos a Cidade e as suas instituições para tal.
De acordo com os Censos 2021, Braga regista agora um total de 193.324 cidadãos residentes, equivalente a um ‘crescimento de 6,5% face aos dados obtidos nos anteriores Censos, que datam de 2011’.
Braga e o risco de perda de qualidade de vida
Vale, assim, a pena mais perguntar também, não tendo preparado a Cidade para tal, nem as suas instituições, se a qualidade de vida se mantém e se se manterá num futuro próximo.
Hospitais, escolas, rede viária, habitação …
Se o panorama atual da cidade piorar, estamos em apuros, pois negativo já ele o é.
Esperemos não ficar a ‘ver Braga por um canudo’
Enquanto Bracarenses, ficamos satisfeitos que Braga seja atrativa, mas gostaríamos que os nossos governantes preparassem a cidade para bem receber quem a nossa cidade escolhe, mas não em detrimento da redução da qualidade de vida dos seus atuais habitantes.
Agora, neste exato momento, não podemos ficar especados, é preciso agir. Deixemos apenas algumas pistas:
- Reparar as redes viárias e organizar o trânsito;
- Definir políticas de habitação que não encareçam ainda mais a mesma;
- Fortalecer as instituições de saúde e ensino;
- Aumentar a rede de creches;
- Limpar a cidade, aumentando recursos humanos.
Isto, sim, e ainda que de forma simplificada, é um programa político em prol da população; ou os atuais habitantes da Cidade ficarão a ‘ver Braga por um canudo’.
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