“Em que tempo lectivo, de que pedagogo destroçado ou irónico, ou mesmo vagamente corrupto, terei ouvido a citação de Paul Éluard, le dur […]
Ler maisAutor: Diogo Martins
Deita o livro fora e lê
1. Foi há quase seis anos. Numa daquelas errâncias pela biblioteca de Castelo Branco, dei de caras com um surpreendente gesto de indeterminação […]
Ler maisCansado de abrir um livro e encontrar o paraíso
Devo à biblioteca municipal de Castelo Branco o ter descoberto o primeiro livro que li de Rui Nunes. O título, desde logo perturbador, […]
Ler maisDo amor que os burros não entendem
Jorge de Sena (1919-1978) não consentiria, decerto, com os laivos de impressionismo na abertura deste texto, tendo ele sido um porta-voz do rigor […]
Ler maisNada de narrativas
“[…] a precisão da indecisão, isso é a literatura” (página 170, revista Electra, Alexander Kluge). Invejo saudavelmente o uso dos deíticos, esses relâmpagos […]
Ler maisMozart, McEnroe e o demónio das imagens
“O cinema mente; o desporto, não”. É com esta citação de Jean-Luc Godard que se abre o documentário John McEnroe: O Domínio da […]
Ler maisO inferno somos nós
Elizabeth Moss não tem um papel fácil em Her Smell (2018) – e confesso ter demorado algum tempo até conseguir perceber o grau […]
Ler maisA vida numa boa (ou seja, o cinema)
Aconteceu-me rever esta semana o filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola, o épico de guerra sobre o Vietname que atualiza o Coração […]
Ler maisPerturbar a ordem, corrigir o destino: era uma vez Tarantino
“Tenho de matar uns canalhas”, diz amiúde a viúva negra de Kill Bill, no primeiro de dois filmes de Quentin Tarantino, refulgindo de […]
Ler maisDesaparecer o mais discretamente possível (com quatro livros)
“Sempre me faltou a auréola do santo, e só com ela se pode triunfar na literatura”, confessou Robert Walser, criador de anónimos e, […]
Ler mais25 anos de Escutismo em Nine celebram a vida e o seu sentido
“Há muitos anos, sob o luar, um rapaz olhava o vermelho das chamas dançando.” É assim que começa o âmago do imaginário pelo […]
Ler maisLaço estreito. À conversa com o ator João Veloso
Um brevíssimo poema de Sandro Penna, poeta italiano, para quebrar o gelo: “Caminhemos, caminhemos desesperadamente / juntos na noite profunda / e leve […]
Ler maisOs mortos expulsam-nos de qualquer regresso
O noticiário abre com a fotografia de dois cadáveres, Oscar e Valeria Ramírez, pai e filha, afogados no Rio Grande, fronteira entre o […]
Ler maisA brutalidade da minúcia: instantâneos a partir de Rui Nunes
[luz] Há palavras que irradiam uma “luz malevolente” (A Boca na Cinza). Uma malignidade luminosa é aquela que desapropria um corpo, um objeto, […]
Ler maisDar Coisas aos Nomes | A matéria do tempo: recordar para se proteger do passado
Em entrevista ao C7nema, Dídio Pestana (n. 1978), músico e sonoplasta, nascido em Lisboa, diz “[…] que o Cinema é no fundo aquele […]
Ler maisDar Coisas aos Nomes | Ao fim
Ao fim são muito poucas as palavras que podemos dizer serem realmente nossas. Às tantas, e não são precisos assim tantos anos para […]
Ler maisNotre-Dame: todo o tempo é irredimível
Diante o incêndio que deflagrou na Catedral de Notre-Dame na passada segunda-feira, há pelo menos uma ideia feliz a ter em conta e […]
Ler maisDar Coisas aos Nomes | Diante do tempo [parte 2]
Bernardo Pinto de Almeida, num livro de breves mas fulgurantes apontamentos sobre a Imagem da Fotografia (2014, 2.ª ed.), cita Clint Eastwood […]
Ler maisRobert Redford, o poeta [parte 1]
Alguém que use do idealismo mais do que a sua melodiosa fachada, esse som de cristal que a palavra, de súbito, parece fazer […]
Ler maisFeliz quem um bom dia sai humilde
Do mais recente filme de Leonor Teles (n. 1992), Terra Franca, poderia dizer-se o que mostram os créditos finais: um álbum de fotografias […]
Ler maisDar Coisas aos Nomes | Sombras de sombras de sombras
Luz e sombras no ‘adeus às coisas’ da fotografia de Nuno Leão Há um ano, na primeira apresentação do livro dizer adeus […]
Ler maisA poesia faz-se contra a poesia (a censura escolar a Pessoa/Campos)
(Para o Brandon, o André, o Hélder, a Inês e a Beatriz. Sim, é para rir.) “Um dia eu, que passei metade […]
Ler maisProdigalidade, mera distração, pura bondade
O primeiro livrinho de Rui Caeiro que comprei foi Deus e Outros Animais, uma edição da Averno, 2015. Comprei-o ao Duarte, da […]
Ler maisQuase um relâmpago de nada: leituras de 2018
O ponto de partida para este texto, roubo-o a Alberto Manguel, naquilo que pode parecer um tom nostalgicamente humanista e, por isso, quase […]
Ler mais