Autárquicas – o PS, a cidade de Braga e o futuro

Autárquicas – o PS, a cidade de Braga e o futuro

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A secção de Braga é uma das mais importantes secções do Partido Socialista em Portugal.

Desde logo por se tratar da terceira cidade do País, condição para que trabalhou durante quase quatro décadas em que a exponencial capacidade em ser uma cidade atrativa para o investimento e a fixação dos seus habitantes foram condição determinante, Braga é tida como a cidade com melhor qualidade de vida em Portugal e a terceira no Ranking Europeu.

É também, segundo estudo publicado [pela União Europeia], a cidade aonde os seus habitantes se consideram mais felizes em Portugal e, a quinta cidade, nesta valência, na Europa.

Braga é uma cidade com mais de dois mil anos de História. É a cidade mais antiga de Portugal e das cidades mais antigas do mundo.

A sua História recente, nomeadamente após a revolução de abril de 1974, colocam-na na esteira das cidades modernas com infraestruturas adequadas e equipamentos ao nível das cidades mais evoluídas nos domínios da inovação e do conhecimento científico com replicação nas atividades industriais; comerciais e de serviços; que operam no seu espaço geográfico de influência.

É uma cidade que cresceu ao ritmo do crescimento urbano europeu com mais valias diferenciadas dignas de registo como o são a harmonia conseguida por todo o Concelho contrariando a lógica do crescimento citadino à custa da desertificação Concelhia e do crescimento desordenado no Litoral em detrimento do interior. E, sobre tudo, soube resistir à apetência que sobre si recaiu por parte do Distrito do Porto, salvaguardando a sua identidade e a identidade de toda a região do Minho.

É, também, uma cidade do interior que se soube impor às dinâmicas negativas da interioridade e que por isso é referencia internacional no roteiro de todos os estudos feitos, e a fazer, sobre o crescimento urbano sustentável e inteligente.

Importa, por isso, registar que foi a gestão do Partido Socialista no Município que proporcionou as condições para que a cidade de Braga seja aquilo que é e reúna condições para que no seu seio se possam implantar novas formas ajustadas aos novos conceitos daquilo que se tem pela nova organização social e política que responda com eficácias às necessidades das pessoas.

Simplesmente, essa dinâmica foi interrompida e, no atual contexto e na atual conjuntura, a existência de condicionantes apelativas a novas dinâmicas e a novas mentalidades inverteu-se e, por conseguinte, retrocedeu no tempo.

Volvidos quase dois mandatos da atual maioria no Município de Braga instalou-se no Concelho um arrepiante marasmo na ação política de cujo resultado se destaca a reclassificação do que já estava feito invertendo uma dinâmica de trabalho de quase quarenta anos, o que é… manifestamente… insuficiente.

Até porque instalar uma comissão de festas no Município, entretanto paralisada pela grave pandemia que assola o mundo, é coisa que pode ser tutelada por dependência direta de um pelouro onde o entretenimento não se confunda com Cultura, dispensando os responsáveis políticos para o trabalho que os impostos dos Bracarenses pagam; e aonde o apoio efetivo e eficaz aos efeitos do COVID-19 sobre as famílias seja uma prática corrente, quanto mais não fora por dever cívico da responsabilidade tomada.

Conclui-se assim que volvidos todos estes anos as mudanças que os Bracarenses julgaram poder acontecer e foram prometidas pela atual maioria, na qual votaram, não aconteceu.

Um cenário a que urge pôr termo de forma a ser possível reequacionar um novo ordenamento do meio e das populações em sintonia com as novas dinâmicas sociais de estabilidade sustentável.

É preciso reconhecer que a razão tem tantos ângulos quantos forem os ângulos de discussão abordados. E que por isso, o somatório dos ângulos convergentes é sempre o ângulo mais racional, logo: > O DE MAIOR RAZÃO.

Cabe, por isso, ao Partido Socialista, através da sua Secção de Braga, a difícil tarefa de fazer a diferença pela positiva, implementando e dinamizando seis dos grandes eixos da governação nacional com os quais a atual maioria em exercício no Município não se identifica e que se ajustam:

– Inovação e conhecimento;

– Qualificação, formação e emprego;

– Sustentabilidade demográfica;

– Energia e alterações climáticas;

– Competitividade e coesão territorial; e

– Agricultura e florestas.

Cabe, assim, ao PS, recolocar a cidade de Braga no lugar a que tem direito e para que tanto trabalhou, dando continuidade ao trabalho desenvolvido com todas as correções que estes últimos anos na oposição lhe ensinou a reconhecer.

Património | Retábulo da Senhora da Anunciação devolvido restaurado ao Convento de Vilar de Frades em Barcelos

Imagem: Fernando Araújo

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Categorias: Crónica, Política

Acerca do Autor

António Fernandes

António da Silva Fernandes nasceu em 1954, em S. José de S. Lázaro e reside atualmente em S. Mamede de Este, em Braga. É chefe de serviços da Alcatel. Como dirigente associativo, esteve e/ou está envolvido com: ACARE; GETA; Academia Salgado Zenha; Academia Sénior Dr. Egas; Associação de Pais da Escola Dr. Francisco Sanches; APD - Associação Portuguesa de Deficientes; Associação de Solidariedade Social de Este S. Mamede. Ao longo da sua vida, desenvolveu atividade política no MDP/CDE; JCP; PCP; LIESM-Lista Independente de Este S. Mamede; Comissão Política do Partido Socialista - Secção de Braga; Clube Político do Partido Socialista - Secção de Braga. Na política autárquica, desempenhou funções na Assembleia de Freguesia e no Executivo da Junta de Freguesia de Este S. Mamede. Desenvolve atividade na escrita: Poesia em antologias nacionais e plataformas digitais; Artigos de Opinião em Órgãos de Comunicação Social local e nacional, em suporte de papel e digital quer em blogues quer em Órgãos da Comunicação Social escrita. Colaborador na Rádio: R.T.M. (Solidariedade); Antena Minho (Cumplicidades).

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