Leica acusada de assédio moral e discriminação

Leica acusada de assédio moral e discriminação

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O Sindicato das Indústrias Transformadoras do Norte (SITE Norte) acusa os responsáveis da multinacional alemã Leica, com instalações industriais em Lousado, Vila Nova de Famalicão, de “atitudes que podem perfeitamente encaixar no crime de Assédio Moral”.

A administração da empresa, instalada na localidade há dezenas de anos e, em geral, considerada um dos bons empregadores do território, é ainda acusada de levar a cabo uma política de gestão “assente na desvalorização dos salários de trabalhadores qualificados” e “na discriminação salarial entre trabalhadores”.

A gestão da Leica “tem colocado constantemente em causa as liberdades sindicais” mediante “tentativas de condicionamento do exercício da atividade sindical no interior da empresa, numa clara atitude anti-democrática e perseguidora, junto de dirigentes e delegado(a)s sindicais”, refere o SITE – Norte.

“Sempre que um trabalhador procura combater as injustiças de que é alvo, junto do sindicato ou até mesmo junto de outras instâncias, a empresa, através de alguns dos seus funcionários com elevado grau de responsabilidade, passa a tentar diminuir e denegrir trabalhadores, que toda a vida deram e dão o melhor de si para que a LEICA continue a ser uma empresa de sucesso”, explica.

Em consequência, esses trabalhadores serão sujeitos a assédio através do uso de “linguagem” acerca deles por “alguns funcionários com elevado grau de responsabilidade na empresa”, “tentando fazer passar a ideia de que são incompetentes, incapazes e inúteis”, referiu Joaquim Costa, em declarações prestadas à Lusa e divulgadas no Observador e n’ O Minho, por exemplo.

Para amanhã, 17 de dezembro,  está convocada uma jornada de luta. Assim, esta quinta-feira, dirigentes, delegados e ativistas sindicais e trabalhadores vão concentrar-se em frente à empresa, numa “ação de denúncia” destas situações, mas também dando conta das suas reivindicações.

Para lá da eliminação das diferenças salariais que atingem 100,00 euros em algumas funções, o SITE – Norte reclama ainda um aumento salarial mínimo de 90,00 € para todos os trabalhadores, a valorização das categorias profissionais, o fim da política de Assédio Moral e a aplicação dos direitos constantes no Contrato Colectivo de Trabalho subscrito pela Fiequimetal e pela Valorização da Contratação Colectiva.

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Imagem: M VNF

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