Talento Made in Guimarães | Vasco Silva de Faria

Talento Made in Guimarães | Vasco Silva de Faria

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A pessoa

Vasco Silva de Faria é um profissional dedicado e competente. Excelente músico e bon vivant, sempre disposto a uma bela gargalhada. Mas trabalho é trabalho e conhaque é conhaque; quando trabalha, é extremamente focado.

Tem um olhar acutilante e uma cara vivaça que provoca simpatia. Inteligente, compreensivo e um líder natural, o Vasco respeita todos por igual, esteja ou não num lugar hierarquicamente superior. É uma pessoa querida por aqueles que com ele trabalham. E se algum dia ele não devolver a chamada ou não responder a mensagens (pode acontecer) é provável que passado uma semana ou duas ele ligue a pedir desculpa e a perguntar “Então, outro dia ligaste mas eu não podia atender; desculpa lá; de que se trata?”, o que demonstra não só quanto é de facto extremamente ocupado mas também a consideração que sempre demonstra pelos outros, não se esquecendo deles no meio do caos do trabalho.

Um excelente e competentíssimo maestro – gosto muito da forma como escolhe as coisas com bom gosto, como entende a música, como rege e trabalha as peças.

O trabalho e a criação

O Vasco iniciou os estudos musicais com o pai, Sidónio de Faria, e Manuel Silva, ingressando na Sociedade Musical de Pevidém e no Orfeão Coelima, depois sob a direcção do maestro Francisco Ribeiro.

Desde aí, o currículo dele não pára de crescer e seria talvez longo demais para colocar aqui nesta rubrica. Tentarei ainda assim fazer um pequeno resumo: concluiu o conservatório na Artave e tirou a licenciatura em Trompete na ESMAE. Foi-lhe conferido o Grau de Doutor em Música e Musicologia – Interpretação pela Universidade de Évora e o Grau de Mestre em Estudos da Criança – Educação Musical pela Universidade do Minho.

Atualmente frequenta o curso de investigação conducente ao grau de Mestre em Ensino de Música na Universidade Católica, é trompetista e professor, bem como maestro e diretor artístico de vários ensembles de música. Foi premiado com várias bolsas de estudos e bolsa de mérito pela Fundação Calouste Gulbenkian, bem como um Diploma de Mérito pela Sociedade Martins Sarmento, Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) e Antena2 no Prémio Jovens Músicos nas categorias de Música de Câmara – nível médio e Solista – nível superior.

É membro do International Trumpet Guild (ITG). Lecciona na Academia de Música de Paredes, na ARTAVE, na EPMVC, na EPME e na ESMAE.

Apresentou-se amplamente como solista em Portugal, Espanha, Suíça, Alemanha e Polónia. Em 2015, fez a estreia mundial da obra que lhe foi dedicada, “Concerto para Trompete e Cordas” do compositor português Sérgio Azevedo.

Como maestro, o Vasco teve já a oportunidade de dirigir solistas de grande prestígio internacional. Gravou e participou em inúmeras obras discográficas (mais de sessenta) tanto como solista, quer como instrumentista ou como maestro.

É Diretor Artístico da Sociedade Musical de Pevidém, maestro da Banda Musical de Pevidém e da Orquestra Juvenil de Pevidém – da qual foi também fundador. É actualmente Diretor Artístico do Orfeão Coelima. Fundou o Decateto de Metais de Guimarães e o Ensemble de Trompetes de Guimarães.

Em 2015 foi distinguido com o Prémio de Melhor de Maestro no XVI Certamen Internacional de Bandas em Aranda de Duero, Espanha. É Professor Convidado Equiparado a Auxiliar do Departamento de Música do ILCH da Universidade do Minho, docente no Conservatório de Guimarães e Director Pedagógico da Academia de Música Comendador Albano Abreu Coelho Lima.

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Categorias: Sociedade

Acerca do Autor

Tiago Simães

Tiago Simães é natural de Guimarães, onde nasceu em 1980. Após frequentar o Conservatório Regional de Guimarães e a Academia Valentim Moreira de Sá, ingressa na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto, onde se graduou em Formação Musical Específica. Em Itália e Portugal, Estuda Regência Coral, Piano e Composição e Música - Teoria e Pedagogia, na Universidade de Aveiro. Tem participado em inúmeros projectos como artista integrante ou convidado, concertista ou maestro, a solo ou ensemble, tendo-se apresentado em diferentes palcos nacionais e internacionais e em vários estilos musicais e artísticos Lecciona Formação Musical e Classes de Conjunto no Conservatório de Música de Felgueiras desde 2005, tendo aí sido Director Pedagógico. Entre 2009 e 2014 exerce o cargo de Coordenador da Licenciatura em Educação Musical, no Instituto Superior de Ciências Educativas de Odivelas – Pólo de Felgueiras. Foi Director Artístico e Programador da Associação Círculo de Arte e Recreio, entre 2009 e 2013. Colaborou activamente na organização e execução do evento Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, tendo sido convidado a integrar o Projecto da Área de Comunidade “Outra Voz” como Regente Coral. Compõe o tema sinfónico “Guimarães 2012 – Obra para Orquestra e Coro” interpretado pela FOE sob a direção de Rui Massena. Foi ainda membro da Direcção do Projecto Tempos Cruzados. Enquanto membro directivo da Associação Convívio - entre 2011 e 2013 – é co-fundador e criador da Escola de Jazz do Convívio (Outubro de 2012), da qual foi docente e Director Pedagógico. É fundador do festival “O Verão é Jazz!”. Em 2013 cria o B-JAZZ: Convívio Jazz Choir, do qual é Maestro e Director Artístico até ao presente.. Colabora activamente com inúmeros projectos musicais de todas as áreas, enquanto produtor, músico de estúdio ou/e performer (Let the Jam Roll, José Malhoa, Azeitonas, etc...). É co-responsável pela componente musical do Festival Guimarães Noc Noc. Foi membro da Direcção Executiva e Coordenador do FMRG (Festival de Música Religiosa de Guimarães) desde a sua fundação até 2017 e exerceu as funções de coordenador do FIGG (Festival Internacional de Guitarra de Guimarães) entre 2016 e 2018. Foi co-regente e membro do projecto. Exerceu as funções de co-gestor e programador do São Mamede Centro de Artes e Espectáculos, Director Musical do espectáulo “Humanário Paralelamente à carreira de músico e pedagogo, é empresário, nomeadamente da MVJ e da Relógio de Ideias Produções. É programador do evento anual “Os Clássicos vão ao Interior”, divulgando música erudita pelo interior remoto. Escreve regularmente textos, crónicas e artigos de opinião para vários suportes e sobre os mais variados temas. Lançou o seu primeiro livro “Todos os dias ou não” em Março de 2020 pela Editora Astronauta e está previsto o lançamento do segundo ainda durante o mesmo ano.

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