Confeitaria Moura de Santo Tirso: 128 anos a adoçar os nossos dias

Confeitaria Moura de Santo Tirso: 128 anos a adoçar os nossos dias

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A Moura, em Santo Tirso, é um ícone da pastelaria em Portugal. Lugar que completa 128 de história na sexta-feira, 26 de junho, é um estabelecimento a que sabe sempre bem regressar apesar da vetusta idade ou, quem sabe até, precisamente por essa mesma razão.

Os melhores jesuítas do Mundo

Os jesuítas da Moura são famosos em todo o Portugal, embora a pastelaria e confeitaria não seja apenas conhecida por esse fortíssimo atributo. Os limonetes, os éclairs, os pivetes e mesmo os bolos por medida não deixam predicados em mãos alheias.

A Pastelaria e Confeitaria tirsense, onde certas famílias se encontram para tomar o café da manhã ou o Chá das 5 e lanchar entre sorrisos e cumprimentos de ‘Bom dia.’ ou ‘Boa tarde. Como está?’, produz uma enorme variedade de iguarias de receita ancestral, sendo os jesuítas a grande especialidade. A receita artesanal dos jesuítas mantém-se um verdadeiro segredo depois de todos estes anos, passando de geração em geração. São considerados por muitos os melhores do Mundo.

Moura, um lugar com história

Corria o ano de 1892 quando começou a gestão feminina na Confeitaria Moura. Esta gestão teve início com a bisavó de Alda Moura, que assumiu, por então, o comando do negócio.

O bisavô de Alda, Joaquim Ferreira de Moura, resolveu abrir uma confeitaria para a esposa, a “Se Luísa Doceira” – é claro a bisavó de Alda Moura, a atual gerente -, que fazia “doces de gaveta” (bolos secos para servir com chá) e pão-de-ló que ia vendendo nas romarias da região. Desde então, uma grande variedade de doces tem vindo a adocicar bocas de várias gerações.

Alda Moura e os seus primos asseguram hoje em dia a gestão do património. Os atuais herdeiros da Confeitaria assumem a 4ª geração desta “pesadíssima herança”, como carinhosamente apelidam o negócio, há sete anos, após receberem o legado da sua tia, a saudosa “Menina Antonieta”.

Segredos por revelar

A autenticidade do fabrico, da seleção criteriosa da matéria-prima e o ritmo controlado do tempo de produção resultam no valor acrescido dos produtos da  Confeitaria Moura. O valor desta autenticidade é reconhecido pelos clientes, uma vez que mais de 90% dos repetem com regularidade a visita à Moura.

Tudo quanto se fabrica durante um dia na Confeitaria, nesse mesmo dia se esgota. Todos os produtos são frescos, feitos no próprio dia, começando o fabrico pelas 5h00 e podendo prolongar-se até às 17h30. Aqui se pratica o culto do bom gosto, com dedicação e arte.

Por essa razão, chegados a 2012, a nova gerência da Pastelaria e Confeitaria Moura decidiu-se pela expansão do negócio a outras localidades, o que tem vindo a fazer de forma lenta e segura. Surgiu, assim, no Mercado de Bom Sucesso, nesse ano, uma primeira banca com o ex-libris da cidade de Santo Tirso. Mais recentemente foi a vez de abrir um espaço próprio na baixa da cidade do Porto. Com o claro propósito de se diferenciar das restantes unidades, surgiu também, em julho de 2019, um novo espaço no Centro Comercial NorteShopping.

A ver vamos o que o futuro nos reserva, mas a Moura é certamente um lugar aonde regressar amanhã mesmo; ou daqui a uma geração.

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Imagens: Moura

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