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Couro – de entre todas a melhor opção no fabrico de calçado

 

 

O couro é, de entre todas, a melhor opção disponível para o fabrico de calçado. O calçado em couro é um ‘produto de excelência’ e tem a seu favor vários ‘argumentos competitivos’, salienta Luís Onofre, presidente da APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos, com a intenção de ‘desmistificar algumas ideias preconcebidas’ referentes ao uso deste material numa indústria que é das mais relevantes em Portugal, nomeadamente pelo valor do seu peso no Produto Interno Bruto e na Balança de Transações, apesar do mau momento atravessado aquando da pandemia.

“O couro é sem dúvida a melhor matéria-prima disponível no mercado”, assegura Luís Onofre, presidente da APICCAPS.

Em primeiro lugar, e ao contrário do que seria de esperar, o consumo de carne continua a aumentar e a bater recordes. Em todo o mundo, o consumo cresceu 5,2% de 2016 a 2020. Em 2021, estima-se que tenha aumentado 1%, atingindo um novo recorde histórico. O grande destaque vai para a China, que registou um crescimento acumulado de 41% desde 2016.

Uma vez que a indústria do calçado promove, desde o seu início, uma economia circular. Sendo o couro utilizado nesta indústria na sua maioria de origem bovina, em boa verdade pode até dizer-se que a indústria do calçado aproveita uma matéria-prima de grande nobreza desperdiçada pela indústria alimentar.

A durabilidade é outro elemento-chave da indústria. Embora estudos internacionais sugiram que a vida útil média de um par de sapatos seja de cerca de um ano, a verdade é que a vida útil dos sapatos de couro aumenta significativamente, e até desenvolve um novo visual que acaba por agregar valor ao produto.

Impacto do couro na sustentabilidade do meio ambiente

Para a APICCAPS, todos os materiais têm um longo caminho a percorrer nos próximos anos em termos de melhoria e integração dos seus níveis de sustentabilidade. O couro não é exceção – isso inclui os métodos de preparação da pele e o processo de curtimento. E convém não esquecer que os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos mais sustentáveis.

São vários os argumentos utilizados em escala internacional para examinar o impacto do couro no meio ambiente e particularmente na produção de calçados. No âmbito do recém-lançado INSURE.Hub – Inovação em Sustentabilidade e Regeneração, que junta a Universidade Católica do Porto (Biotecnologia e Business Schools) e os Planetiers New Generation, a APICCAPS desafiou o Hub e o seu ecossistema internacional de parceiros a avaliar a sustentabilidade de couro. O resultado deste trabalho será agora disponibilizado, com ações promocionais em eventos profissionais, onde podem ser encontrados potenciais clientes, mas também através de uma promoção orientada para o consumidor final. Simultaneamente, serão realizadas atividades de relações públicas em mercados estrangeiros.

APPICAPS sugere replicação de 5 boas práticas

Na visão da APICCAPS, a sustentabilidade vai além das melhorias ambientais do produto para abranger a organização como um todo (atendimento a normas internacionais, responsabilidade social, entre outros).

No âmbito do referido estudo, foram identificadas cinco boas práticas que devem ser replicadas. Este é um dos objetivos do projeto BioShoes4all, que a APICCAPS e o Centro Tecnológico do Calçado, com instalações em Felgueiras e S. João da Madeira, estão a desenvolver.

Rastreabilidade (os consumidores devem ter acesso a todos os dados para uma tomada de decisão informada), pecuária (pode ser gerida de forma sustentável e regenerativa, favorecendo a agricultura em vastas pastagens para promover a biodiversidade e melhor fertilização do solo), curtimento (redução ou eliminação Curtimento à base de cromo), comportamento do consumidor (conscientizar para o fato de que o calçado de couro melhora em valor à medida que envelhece e pode passar de uma geração para outra) e transparência (uma forma de demonstrar a sustentabilidade do couro é garantir a transparência ao longo do cadeia de valor e analisar os impactos nos fornecedores do negócio e suas práticas) são áreas críticas a serem mais exploradas.

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Imagem: Rupixen / Unsplash

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