Mercado de moda em 2ª mão com crescimento exponencial

Mercado de moda em 2ª mão com crescimento exponencial

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O mercado de moda em 2ª mão está em alta. Até 2030, o comércio de moda em segunda mão, seja ele de pronto-a-vestir, calçado ou acessórios, será duas vezes maior do que o mercado da fast-fashion (moda rápida e barata).

Vários fatores estão na génese deste novo mercado de moda que tem crescido de forma exponencial nos últimos anos: de um lado, a sustentabilidade está a tornar-se cada vez mais importante para os consumidores, que têm em conta o desperdício e os custos ambientais da moda rápida, de outro, os descontos generosos que os consumidores conseguem beneficiar, em especial nas gerações marcadas por crises sucessivas, por último, a influência de movimentos minimalistas que ajudam a ideia de se desfazer da tralha em casa em vez de acumular coisas durante anos no armário. A juntar a tudo isto, podemos ainda contar com a a aceleração do comércio eletrónico motivada pela pandemia. É verdade: os marketplaces têm beneficiado um pouco de tudo isto.

Idêntico sucesso no mercado de moda de luxo em 2ª mão

É assim que mesmo no mercado de moda de luxo em 2ª mão, dar uma vida nova a uma peça exclusiva e cara dos grandes nomes da moda é hoje em dia comummente aceite. O grande empurrão para este mercado veio de uma empresa portuguesa sedeada em Guimarães, a Farfetch, em 2019, com o projeto Second Life que permitia a troca de bolsas usadas por créditos em compras. Esta área do mercado está a crescer 12% ao ano em todo o Mundo e já representa, a nível global, um volume de 25 mil milhões de euros.

Na prática, esta estratégia mostra que o marketing deu também um grande impulso ao mercado de moda em 2ª mão.

Mercado de moda cresce 11 vezes mais depressa que o mercado tradicional

O comércio da moda em 2ª mão está a crescer 11 vezes mais depressa do que o retalho tradicional: no ano passado (2021), 90 milhões de europeus tentaram, pela primeira vez, revender, contra apenas 16 milhões no ano anterior (2020).  Além disso, estima-se, 45 % dos compradores online afirmam já comprado um produto circular, 7% um artigo ‘remodelado’ e 3 % um produto.

Espera-se, por isso, que o mercado de revenda duplique para 34 mil milhões de euros, nos próximos quatro anos.

Na atualidade, os mais populares marketplaces sustentáveis em Portugal serão o OLX, um clássico dos negócios de usados em Portugal, e a a Vinted, o grande sucesso dos últimos tempos no mercado de usados. O Facebook Marketplace, o e-Bay, o Coisas e o Custo Justo são também alguns outros locais onde pode comprar ou vender produtos usados.

Se ainda não experimentou – comprar ou vender – online, está na altura de o fazer.

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Imagem: Angela Bailey/Unsplash

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Categorias: Comércio, Consumo, Economia, Moda

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