Faturação apresenta igualmente quebra muito acentuada devido à redução de consumo de artigos de moda
Desemprego no setor do calçado mais do que duplicou

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A indústria do calçado, um dos setores exportadores nacionais mais relevantes e com grande peso no equilíbrio sócio-económico nos distritos de Braga, Porto e Aveiro, registou, no final do mês de janeiro, 4.587 desempregados inscritos no IEFP, o que representa um aumento de 53,5% face ao período homólogo. Depois do alojamento e restauração, esta é a indústria mais afetada pela pandemia de COVID-19, assinala Ilídia Pinto no Dinheiro Vivo.
O calçado tem sido um dos setores mais afetados, uma vez que, devido aos vários confinamentos, a compra de artigos de moda deixou de ser sentida como uma prioridade. A APICCAPS, a associação empresarial do setor, calcula que terão sido vendidos, em todo o mundo, em 2020, menos 5 mil milhões de pares de calçado do que em 2019. Estes valores correspondem a uma quebra na ordem dos 22,5%, o equivalente à produção de calçado no país em cerca de 70 anos. No entanto, em valor, as exportações do ano anterior ficaram-se pelos 1.494 milhões de euros, uma quebra de apenas 16%, mas, ainda assim, a pior desde que há registo.
Quebra de consumo acentuada desde início da pandemia
Além da quebra muito significativa do consumo, a perda de confiança, que condiciona a tomada de decisões e as dificuldades de gestão da tesouraria vividas em muitas empresas foram os principais desafios enfrentados pelas empresas do setor.
“O calçado procurou resistir como pôde, socorrendo-se dos apoios do Governo, como o lay-off simplificado, as moratórias e as linhas de crédito, para estancar o impacto da pandemia e manter o essencial dos postos de trabalho. Está, agora, um setor expectante, mas que depende da evolução da pandemia para voltar a correr mundos”, sublinha Paulo Gonçalves.
Imagem: Lum3n/Pixabay
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