Com textos de Anabela Ramos e António Jorge Ribeiro, um conjunto de imagens a sépia, bem sugestivas, e a coordenação de João Abreu, a narrativa ‘Jesuítas da Moura . Dois séculos de uma doce história’ percorre as vidas das várias gerações da família que criou a famosa pastelaria de Santo Tirso e continua hoje, após cento e trinta anos de existência, à frente dos destinos daquela que é uma das mais famosas pastelarias de Portugal – a Moura.
A obra da historiadora Anabela Ramos e do economista António Jorge Ribeiro, publicada pela editora Idioteque e agora vinda a público, descreve também os momentos da criação e desenvolvimento dos vários pastéis, nomeadamente o jesuíta – cuja palavra, segundo o escritor Manuel Andrade, se diz e nos traz “à boca a saliva mais doce e às narinas o odor mais apetecido, como fosse o gosto completo de um consolo”, e o limonete, mas também outras doçarias e a profunda relação desta casa centenária com a cidade de Santo Tirso, onde nasce e se desenvolve, expandindo-se nos últimos anos também para o Porto e Braga.
‘Longe vão hoje os tempos da venda de pão-de-ló e doce coberto, nas festas e romarias e ao balcão da praça Conde de São Bento’. Segundo se conta, ‘vendiam-se os doces de sempre, os de gaveta, mas aprendeu-se também a fazer outros pastéis’ “que em Santo Tirso ainda não haviam em tempo algum sido fabricados” e que conduziram a esta história de sucesso nascida em 1892.
De certo modo “surpreendente”, nas palavras da autora Anabela Ramos, a história da Moura foi iniciada por “dois jovens de 20 anos que, nos finais do século XIX, iniciaram um sonho que ainda não terminou”. O amor por se fazer bem, com as melhores matérias-primas, sem pressas e sem massificar, enfim, por se fazer com carinho, foram a base para o êxito de uma família e de um negócio que perdura muito tempo depois de ter sido lançado na cidade do Norte de Portugal que consagra no seu antropónimo uma invocação à festa e ao prazer.
A Moura, ex-libris da história local e embaixadora de Santo Tirso
O livro deixa também alguns apontamentos de personalidades profundas conhecedoras dos doces produzidos pela Confeitaria e Pastelaria Moura. É o caso do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, que refere a Confeitaria Moura como “um ex-libris do comércio local de Santo Tirso, com uma notoriedade que vai muito para além das fronteiras do nosso concelho”, do presidente da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso, Hugo Assoreira, que destaca o facto de a Moura ser “uma embaixadora da marca Santo Tirso” e do presidente da Assembleia Geral da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso, Luís Miranda, que, por sua vez, recorda serem a Moura e os seus jesuítas “a primeira reação de alguém a quem lhe fala de Santo Tirso, (…) o que augura uma interminável história de sucesso”.
“É bom saber que, por muito que o mundo mude, há certas coisas que permanecem como sempre foram: perfeitas!”, afirma também, eplo seu lado, Pedro Siza Vieira, ex-ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, no prefácio à obra. Já Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, felicita a Confeitaria Moura por “trilhar este caminho da autenticidade, como reflexo vivo do contexto geocultural que originou a combinação de matérias-primas de excelência e formas de confeção, que resultam numa imagem de marca de inegável valor para a atração e fidelização de turistas”.
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