‘Mães Paralelas’, de Pedro Almodovar, em grande destaque na programação de março do Cineclube de Joane
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Este mês de março, o Cineclube de Joane, que exibe regularmente a sua programação na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, propõe a exibição de 5 sessões.
3 de março, 21h45 – Mães Paralelas de Pedro Almodovar
Janis e Ana conhecem-se num quarto de uma maternidade, quando estão prestes a dar à luz. Janis já passou dos 40, apesar de não ser uma gravidez planeada, encara o momento com alegria. A jovem Ana, pelo contrário, está aterrorizada com o que está prestes a acontecer. Naquele momento tão marcante das suas vidas, elas vão criar um laço profundo que se prolongará pelo tempo. Estreado no Festival de Cinema de Veneza – onde Penélope Cruz recebeu o Prémio Volpi Cup de melhor actriz –, este melodrama sobre os diversos lados da maternidade foi escrito e realizado pelo multipremiado realizador espanhol Pedro Almodóvar.
5 de março, 17h30 – Samsara + Três Dias sem Deus de Bárbara Virgínia
Samsara
A partir do imaginário sugerido pela pintura “A Vida” (1899-1901) de António Carneiro, Samsara explora as dimensões humanas do ciclo de vida e renascimento, conceito de fluxo contínuo, num edificar comum de sentido de Humanidade. Um projecto de cruzamento artístico apoiado pelo programa Garantir Cultura. O filme conta com Filipe Miranda na interpretação e composição musical.
Três Dias sem Deus
O filme retrata a chegada de uma jovem professora primária, Lídia, a uma aldeia no interior de Portugal.
Realizado por Bárbara Virgínia, então com apenas 22 anos e acumulando o papel principal e a escrita do argumento, o filme esteve presente na primeira edição do Festival de Cannes em representação de Portugal. Dos 102 minutos da duração original resistiram apenas 26 minutos da banda de imagem, correspondentes a um fragmento contínuo do filme, que foram alvo de um restauro digital realizado pela Cinemateca.
Obs: sessão apresentação conta com a presença de Ricardo Vieira Lisboa, programador e crítico de cinema
10 de março – France de Bruno Dumont
France, repórter de guerra e encenadora das suas reportagens no ecrã das televisões francesas, é uma celebridade no mundo do jornalismo. Experiente, dedicada e com um grande ego, ela tem milhares de fãs que a olham com admiração. Mas a obsessão pelo trabalho tem os seus custos, e France raramente gasta o seu tempo (ou emoções), com questões familiares. Mas quando um acidente de viação, do qual resulta um ferido, vem abalar a sua vida e a sua credibilidade, ela vê-se em grandes dificuldades em encontrar um rumo. Nomeado para a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, um filme escrito e realizado por Bruno Dumont (“Hadewijch”, “Fora, Satanás”, “Camille Claudel, 1915”, “O Pequeno Quinquin”, “Ma Loute”).
Obs: sessão Traz Outro Amigo Também.
17 de março – Yvone Kane de Margarida Cardoso
Depois de uma tragédia que lhe roubou a vontade de viver, Rita decide voltar a África, ao país onde cresceu, e reencontrar Sara, a sua mãe. Enquanto Sara vive os últimos dias da sua vida procurando encontrar um sentido para o seu passado, Rita decide investigar o percurso de Yvone Kane, uma ex-guerrilheira e activista política cuja coragem e determinação marcou várias gerações e cuja morte nunca ficou esclarecida. Porém, apesar dos esforços, nenhuma das duas parece conseguir a redenção de que necessita… Um filme escrito e realizado por Margarida Cardoso (“A Costa dos Murmúrios”), que conta com Irene Ravache, Beatriz Batarda, Gonçalo Waddington, Mina Andala e Samuel Malumbe nos principais papéis.
24 de março – Crónicas de França do Liberty, Kansas Evening Sun de Wes Anderson
Tudo acontece na fictícia cidade francesa de Ennui-sur-Blasé, numa época indeterminada do século XX. Arthur Howitzer Jr. funda as “Crónicas de França”, um boletim semanal que se torna a voz da sua geração, ao abordar assuntos de variados tipos, desde política internacional, arte ou temas mais humanistas. Quando Howitzer morre repentinamente, Herbsaint Sazerac, J. K. L. Berensen, Roebuck Wright e Lucinda Krementz, seus amigos e colaboradores, decidem publicar uma última edição da revista em jeito de homenagem. É assim que as memórias de Howitzer são transformadas num diário de viagem e em três histórias que se entrecruzam. Décimo filme do aclamado realizador Wes Anderson (“Os Tenenbaums – Uma Comédia Genial”, “The Darjeeling Limited”, “O Fantástico Senhor Raposo”, “Moonrise Kingdom”, “Grand Budapest Hotel”).
31 – CADA UM NA SUA COVA de Tomu Uchida
A viúva Nobuko partilha residência com Tamiko e Junjiro, os dois filhos do seu falecido marido. Tamiko é uma jovem mulher com pretensões de independência, enquanto que Junjiro vive acamado, acometido por uma doença e a tristeza de uma separação recente. As tensões familiares crescem quando Nobuko decide procurar um pretendente para casar com Tamiko. A escolha recai entre o Dr. Ihara, mulherengo descarado, e o Senhor Komatsu, um romântico com problemas de assertividade. Autópsia das angústias do pós-guerra, Cada Um Na Sua Cova esboça um retrato imperdoável da nova sociedade Japonesa onde o “homem é o lobo do homem”.
Obs: sessão Já Não Há Cinéfilos?! – Mestres Japoneses Desconhecidos
‘Terra Franca’ de Leonor Teles ou a vida dos gestos simples do dia a dia
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Imagens: DR
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