Este é o momento de lançar algumas ideias para uma política de Esquerda.
O tempo em que vivemos é de pós-modernismo presentista. Nele não há futuro, há resignação ideológica. Romper com isto é defender uma sociedade transformada e um projecto futuro para a transformar – é fazer a história regressar à política. Para o conseguir, é preciso defender tudo. Sair do quase, do pouco, do mal menor. Sair do medo, criar esperança.
Algumas ideias para uma política de Esquerda são:
- Romper com o assistencialismo e defender abertamente o direito ao trabalho como direito humano. Ter trabalho é fundamental, ninguém deve ser obrigado a viver de subsídios. O trabalho organiza toda a vida do ponto de vista da nossa autonomia e dignidade, da nossa humanização.
- Defender a redução do horário de trabalho sem redução salarial, paga com os lucros das inovações tecnológicas.
- Eliminar os trabalhos penosos progressivamente e fazer de todos os trabalhos progressivamente criativos e autónomos.
- Reduzir a idade da reforma para 60 anos, voluntária sem penalizações. A produtividade subiu 500% desde 1960, porque estamos a trabalhar mais? Para quem?
- Acabar com o trabalho nocturno, que mata, e deixar só em profissões de emergência – nestes casos pagar muito bem e reduzir o tempo de reforma.
- Garantir que as pessoas não esperam quando vão ao SNS, não pagam nada (porque já pagam em impostos) e são tratados com carinho.
- Educação de qualidade para todos: todas as crianças devem ter direito a um jardim na escola, e aprender um instrumento musical e fazer teatro, saber latim, filosofia, etc.
- Defender o Estado Social, para todos com a mesma qualidade e sempre totalmente gratuito, e acabar com o Estado assistencial (taxas moderadores, subsídios etc)
- Acabar com empresas subsídiodependentes de nós, portugueses. Isenções fiscais, layoff, perdões fiscais… Impostos são para infra-estruturas comuns (bens públicos) e Estado Social, não podem ser subsídios indirectos ao lucro.
- Subir os salários garante a sustentabilidade da Segurança Social, que não depende da demografia, mas dos salários – quem se reforma com 2000 euros não pode ser sustentado por quem entra a ganhar 500 euros.
- Acabar com taxas e taxinhas – pagamos impostos, não devemos pagar – um euro que seja – por serviços públicos. É indecente pagarmos qualquer tipo de taxa num serviço público.
- Auditar a dívida pública, perceber nela o que é público, suspender todo o pagamento do que é privado.
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