Portugueses e Galegos continuam a dizer ‘Não’ à exploração do lítio

Portugueses e Galegos continuam a dizer ‘Não’ à exploração do lítio

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Portugueses e galegos manifestaram-se, este sábado, 19 de setembro, na Ponte Internacional da Amizade, em Vila Nova de Cerveira, em mais um ato simbólico de união das populações e autarquias das margens do Rio Minho, desta feita um protesto contra o projeto de mineração que o Estado Português pretende implementar na Serra d’Arga e que, a avançar, poderá colocar em risco o desenvolvimento sustentável e o futuro de toda esta região.

A iniciativa decorreu exatamente sobre o Minho, ‘o rio que nos une’, e é co-organizada pelo Movimento SOS Serra d’Arga, pela ANABAM (Asociación Naturalista do Baixo Miño), pelo Centro Social Fuscalho e pela A Jalleira (Asociación Forestal e de Educación Ambiental), e contou com o apoio do Município de Vila Nova de Cerveira e do Concello de Tomiño, bem como do PEV – Partido Ecologista Os Verdes, resume Carlos Gomes no Blogue do Minho, assinalando a união destas gentes contra o avanço do Governo tendo em conta a intenção de explorar um recurso considerado essencial para a ambição de transição energética europeia.

Empunhando cartazes e tocando concertinas e gaitas de foles, calculam-se em cerca de 250 os manifestantes portugueses e galegos que se encontraram, neste sábado de manhã, a meio da ponte internacional que liga Vila Nova de Cerveira a Tomiño, na Galiza, numa ação de protesto contra a exploração de lítio na Serra d’Arga, dá conta Ana Peixoto Fernandes no Jornal de Notícias.

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Carlos Seixas, do Movimento SOS Serra d’Arga, considerando que as vozes das populações da região devem ser escutadas, enalteceu “o momento absolutamente maravilhoso” vivido na manhã deste sábado, com o encontro dos grupos a meio da travessia sobre o Minho. “É incrível. É o simbolismo da união de dois povos que partilham um património e um território, que têm em comum um rio importantíssimo para toda a região”.

“É uma obrigação ética, defender a natureza, o meio ambiente e o território que nos rodeia, para além de qualquer fronteira que neste caos é o rio Minho”, justificou, por seu turno, Simom Uveira, da associação galega Fuscalho. O projeto de fomento mineiro afeta também a população galega, “cuja vida económica, social e cultural é construída em torno deste eixo de conexão transfronteiriça”, complementa a jornalista Inês Moura Pinto, no Público. “Nos últimos 20 anos, fomos invadidos de projetos de exploração mineira e de extração de todo o tipo de minérios, que, graças à mobilização popular, a maioria deles acabou por recuar”, reforçou o responsável do centro social galego.

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Neste momento, encontram-se em processo de aprovação, em sede do executivo e das assembleias municipais, propostas de criação de uma Área de Paisagem Protegida Regional pelo conjunto dos municípios situados na região da Serra d’Arga. Ponte de Lima já tinha aprovado, Viana do Castelo aprovou a sua proposta por unanimidade esta sexta-feira, Caminha fá-lo-á na segunda-feira, estando previsto que Vila Nova de Cerveira o faça em breve. Estes municípios poderão tomar uma posição de recomendação, mas não determinante, sobre a existência futura de exploração mineiras nos seus territórios.

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Fontes: BM, JN, Público; Imagens: (0) Os Verdes, Liliana Alves

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