A pessoa
O Eduardo Magalhães foi meu professor de formação musical, durante um ano, há MUITOS anos. Ele não se lembra, acho eu. Eu não me poderia esquecer; era um gosto ouvi-lo fazer aquelas harmonizações ao piano, ouvir a forma apaixonada como ele falava de música. Ficou-me para sempre. É um homem brilhante, em vários sentidos.
Tive depois a sorte de poder trabalhar com ele em várias ocasiões e projectos; o Eduardo é um gentleman, uma pessoa correcta, um amigo e um artista dedicado à sua paixão: a música e a história.
Actualmente divide o seu tempo também pela sua horta e pelos seus animais, o que lhe dá um enorme prazer.
Prazer tem também na boa comida e na melhor bebida, como já tive o prazer de presenciar – e partilhar – tantas vezes (mesmo assim, poucas, amigo). Um bon vivant, experiente, curioso, um óptimo investigador em musicologia e um apaixonado por Guimarães.
O trabalho e a criação de Eduardo Magalhães
É Licenciado em Educação Musical pela Universidade do Minho, com um Projecto Final sob o título “A Música na História de Portugal, no programa do 5º ano do 2º Ciclo” e Mestre em Ciências Históricas Musicais pela Faculdade de Letras de Coimbra com uma dissertação sobre Livros Medievais (de coro) do Museu Alberto Sampaio (2001).
Frequentou Cursos de actualização profissional em Portugal, França e Holanda, direccionados essencialmente para a área da pedagogia musical e, durante vários anos, foi formador de professores, na área da pedagogia musical e na área vocal.
É convidado, com regularidade, para conferências e comunicações no âmbito da música religiosa antiga, organizadas por várias instituições. Pertence à organização dos Simpósios/Congressos Musicais desde 2003.
É co-autor do “Passionário Polifónico de Guimarães”, uma edição fac-similada publicada pela Sociedade Martins Sarmento, e autor de ”Hinos e Marchas Históricas de Guimarães”, publicado pela Sociedade Musical de Guimarães.
No âmbito da musicologia, em 2014, participou com artigos sobre o Património musical de Guimarães, na edição sobre o restauro do órgão da Colegiada de Guimarães, no “Pensar a Música II” e em 2017 na Revista de Guimarães.
Tive o prazer de trabalhar com ele na primeira e segunda edições do Festival de Música Religiosa de Guimarães. Dirigiu cursos livres de «cultura musical» no Conservatório de Guimarães e, enquanto Musicólogo, continua a inventariar e a estudar os espólios musicais da Sociedade Musical, da Sociedade Martins Sarmento, do Arquivo da Colegiada de Guimarães e do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.
#talentomadeinguimaraes #eduardomagalhaes
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