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Marta Temido, a Ministra da Saúde, na sessão “Desafios do SNS e a sua história”, por ocasião da comemoração do 40º aniversário daquele serviço, afirmou que os males do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão aí, pelo que “transformar é o grande desafio” e é indispensável garantir um serviço “mais focado nos utentes e nos profissionais“.
A Ministra da Saúde salientou também que “a saúde faz bem à democracia e a democracia faz bem à saúde“.
Marta Temido falava na sessão “Desafios do SNS e a sua história”, por ocasião dos 40 daquele serviço, durante a qual foi apresentado o livro “Serviço Nacional de Saúde – Breve interpretação e bases para a sua transformação”, que recomenda que o SNS deve ser reorganizado, porque o atual modelo desresponsabiliza os dirigentes, e tem de ter mais financiamento.
Desafios para o futuro
A ministra da Saúde resumiu em três pontos-chave os problemas com que o SNS se defronta no momento atual. “Com o orgulho dos resultados atingidos ao longo dos 40 anos, sabemos dos males que nos tolhem e eles têm a ver com [tmpos de] espera [dos utentes], com investimento em infraestruturas, têm a ver com desmotivação dos profissionais”, disse a governante.
Por outro lado, garantiu que “os profissionais que permanecem no SNS continuam a dar o melhor de si”.
A titular da pasta da Saúde afirmou que, 40 anos após a criação do SNS, e preservando os seus princípios fundamentais, “é necessário reorganizar a malha de serviços”.
“Portugal modificou-se muito em termos demográficos, em termos epidemiológicos, em termos económicos, em termos sociais, as expectativas das pessoas são hoje muito diferentes e as pessoas são mais exigentes. Muito daquilo que é ainda a marca do nosso serviço público de menor atenção a algumas dimensões que hoje são vitais na perceção que se forma quando se contacta com um serviço têm de ser mais atendidas”, considerou.
A ministra sublinhou que nos últimos 40 anos foram feitas muitas coisas importantes, “mas é preciso fazer mais” e que “este livro mostra claramente que não basta reforçar recursos, é preciso transformar”.
Em jeito de conclusão, afirmou: “Seria péssimo para os portugueses que deixássemos cair esta ideia generosa do SNS, que é um instrumento de coesão social, de melhoria das condições de vida, de esperança e de construção da felicidade”.
Estrutura do livro
Da iniciativa da Fundação para a Saúde do SNS, o livro apresentado estrutura as propostas de transformação em torno de três eixos.
A primeira parte realça que o SNS é um instrumento para o desenvolvimento e coesão social, criando valor, contrariando a ideia de que a saúde é só uma despesa, colocando a tónica no investimento com retorno.
A segunda parte centra-se nos cidadãos em geral e nos profissionais que trabalham no SNS, e a terceira relaciona-se com a organização do SNS, que deve ser predominantemente pública.
Fontes: Governo, Jornal Médico
Imagens: (0) Governo, (1) SNS
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