António Manuel Reis - PSD - Partido Social Democrata - Barcelos - Braga - Caminha - Viana do Castelo - Rui Rio - miguel pinto luz - congresso - esquerda - direita - antónio costa - governo - ps - eleições legislativas - primeiro-ministro - psd - antónio manuel reis - governo - governação - presidente da república - presidência da república - parlamento - assembleia da república - câmara municipal - barcelos - portugal - ps - partido socialista - tap - assembleia da república - ar - dissolução - eleições - legislativas - aliançºa democrática - pedro nuno santos - pandemia - coronavírus -covid-19 - confinamento - desconfinamento - sá carneiro - santana lopes - passos coelho - política portuguesa - direita

Não há crise política, há democracia

 

 

Apesar de a maioria dos portugueses, representados pelos partidos políticos na Assembleia da República, terem rejeitado o OE 2022 do Partido Socialista e de António Costa, tal e qual rejeitaram, em 2015, o governo apresentado pelo vencedor das eleições legislativas da altura, Pedro Passos Coelho, bem como, e convém recordar, rejeitaram o PEC IV do governo de Sócrates em 2011, não há crise política, há apenas a democracia a funcionar.

Sócrates pediu a demissão, Costa, todo poderoso, ainda quer manter-se no poder (dinheiro da bazuca, a quanto obrigas).

Apraz, contudo, dizer que a responsabilidade do chumbo do OE22, o que acontece pela primeira vez nestas circunstâncias, no Portugal pós-25 de Abril, é da inteira responsabilidade, em partes iguais, do Partido Socialista e dos partidos à sua esquerda.

O Presidente da República, à partida, já definiu a sua posição, faltando apenas seguir os trâmites inerentes à situação: eleições legislativas antecipadas, possivelmente entre a terceira semana de Janeiro e a primeira de Fevereiro.

O País continua em normalidade e a democracia a funcionar, porém suspenso a aguardar o veredicto dos portugueses que, em suma, se resume à continuidade do pântano ou à possibilidade de alternância política maioritária.

Olhando para a história, vemos que tendencialmente quando acontecem este tipo de soluções, os principais intervenientes costumam ser penalizados nas eleições seguintes. Quem não se lembra, por exemplo, do PRD!? É portanto com naturalidade que se espera um descalabro à esquerda do PS, ficando a dúvida se o Partido Socialista se aguenta.

No espectro oposto reina a confusão, e aguarda-se a clarificação.

PSD, CDS E CHEGA têm eleições internas para decidir quem será o candidato a Primeiro-Ministro.

Se no Chega o assunto é pacífico, é claro, sendo já um vencedor antecipado das eleições legislativas. Nos outros dois partidos, infelizmente a luta tem sido fraticida.

As lideranças do último biénio não foram capazes de se impor como alternativa política, não conseguiram, segundo os estudos de opinião, e não só, mobilizar o seu eleitorado, muito menos criar dinâmica de vitória, e claro, logicamente no final dos seus mandatos, como rezam os estatutos, as eleições internas, são uma realidade.

Com legalidade, mas sobretudo legitimidade democrática, apareceram as alternativas internas.

Todos os portugueses anseiam que democraticamente –  sem jogadas palacianas que, segundo parece, as lideranças incumbentes querem perpretar -, haja uma clarificação rápida e séria do espectro à direita do Partido Socialista de forma a que todos estejam à partida, em pé de igualdade para a contenda eleitoral que se avizinha.

Para bem da democracia é bom que existam propostas diferenciadas, visões distintas para Portugal, que se fale verdade, não se pinte cor de rosa um País que se encontra na cauda da Europa, ultrapassado pela maioria dos países de Leste, com uma das maiores dívidas públicas da Europa, com um índice de percepção de corrupção dos piores do mundo, com uma transição digital a zero, como se comprova com a inexistencia do 5G, com um Serviço Nacional de Saúde que na pandemia foi exemplar, mas que para assim ter acontecido milhões de consultas tenham sido adiadas, tratamentos e cirurgias canceladas, consultas oncológicas adiadas que levarão infelizmente a óbitos a curto e médio prazo.

Em suma, um País que se encontra nos últimos lugares da recuperação e crescimento económico nesta fase da pandemia.

Portugal estima crescer cerca de 5% relativamente ao ano passado, ou seja, se compararmos com o período homólogo de 2019, último ano sem pandemia estamos com crescimento muito abaixo do nível desse ano.

Prevê-se que só em 2023 consigamos atingir o nível de pré-pandemia, enquanto todos os nossos parceiros europeus já atingiram ou estão quase lá.

Onde a carga fiscal asfixia particulares e empresas, os combustíveis e energia têm os preços mais caros da Europa, onde há milhões para a TAP, para a CP, mas não há para mais médicos, enfermeiros, hospitais, entre outros.

Portanto as escolhas serão sempre entre o projecto das esquerdas que nos trouxeram até aqui e uma alternativa de crescimento económico, com criação de riqueza para haver distribuição e não endividamento, baixa de impostos, aposta nas pessoas e nas empresas.

Uma sociedade mais justa e equitativa.

A bem de Portugal.

Rui Rio ou Paulo Rangel

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.vila nova online - 1ª página - finanças - europa - prr - joão leão - primeiro pagamento

governo - secam - ambiente - praia segura - prr

A Ponte das Barcas: o PS e o (des)entendimento à esquerda

Difícil de entender [a promiscuidade no chumbo do Orçamento de Estado]

VILA NOVA, o seu diário digital

Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.

VILA NOVA é cidadania e serviço público.

Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.

No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.

Para lá disso, a VILA NOVA pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.

Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?

Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking, multibanco ou paypal.

MBWay: 919983484

NiB: 0065 0922 00017890002 91

IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91

BIC/SWIFT: BESZ PT PL

Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt

Envie-nos os deus dados e na volta do correio receberá o respetivo recibo para efeitos fiscais ou outros.

Gratos pela sua colaboração.

Domingos Bragança eleito para liderança da CIM do Ave

Deixe um comentário