Leica Portugal celebra 50 anos com exposição de fotografia na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
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A Leica, empresa produtora de equipamentos fotográficos situada em Vila Nova de Famalicão, celebra 50 anos de presença em Portugal com uma exposição de fotografia na Casa das Artes. A mostra, que terá início a 5 de setembro, intitula-se “De Famalicão para o Mundo: 50 anos da Leica em Portugal” e conta com a curadoria de Karin Rehn-Kaufmann, diretora internacional das 26 galerias Leica. A exposição pretende celebrar o sucesso, a diversidade e a comunidade que liga Wetzlar (cidade alemã, sede da Companhia) e Vila Nova de Famalicão.
Leica: em Portugal, desde 1973, a impulsionar emprego, exportações e inovação
Em 1973, a paixão da Leica entrava em Portugal, tendo a escolha recaído sobre Vila Nova de Famalicão, lugar considerado ideal para fundar uma nova fábrica onde o extraordinário pudesse acontecer, pois nenhum outro lugar do mundo apresentava uma cultura fabril tão dedicada ao detalhe e à minúcia. Seria, aliás, a reconhecida história e experiência na relojoaria, mecânica fina e filigrana, juntamente com o rasgo e visão de alguns empresários do setor têxtil e do calçado que aqui apostaram em termos de mão de intensiva que acabariam por contribuir decisivamente para o facto de este ser o principal exportador da região norte e o terceiro maior concelho exportador da atualidade em Portugal.
Desde então, a Leica Portugal tem desempenhado um papel de relevo na economia nacional e local, ajudando a fortalecer o tecido económico e social do país, através da criação de emprego, impulsionando as exportações, promovendo e impulsionando a inovação e a pesquisa científica.
Crescimento da Leica Portugal destaca país no cenário internacional
O seu crescimento consistente e assinalável está espelhado no volume de negócios anual de 80 milhões de euros e pela criação de quase 1.000 postos de trabalho, um exemplo do potencial de Portugal para o desenvolvimento e sucesso de indústrias de alto valor agregado, como é o caso da produção de equipamento para fotografia, destacando o país no cenário internacional.
Aniversário da empresa também assinalado com visita especial
No ano em que se assinalam os 50 anos da Leica Portugal, a empresa irá celebrar meio século de vida com um evento a realizar na sua fábrica, em Vila Nova de Famalicão, e com uma forte aposta na comunicação em Portugal.
Esta comemoração terá lugar no dia 14 de setembro, entre as 10h00 e as 15h00 com uma visita à fábrica, o descerramento de uma obra artística comemorativa e um almoço, momentos que contarão com a presença de Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização, Mário Passos, presidente da C.M. de Vila Nova de Famalicão, Augusto Lima, vereador da C.M. Vila Nova Famalicão, Pedro Oliveira, também vereador da C.M. Vila Nova Famalicão, bem como diversas personalidades de relevo da administração da Leica Internacional.
Galeria Leica com exposição “Um Clima em Mudança”
Espaço de referência da fotografia no Porto, a Galeria Leica tem patente, até 9 de setembro, uma exposição coletiva com curadoria de Gonçalo Fonseca, fotógrafo, jornalista e vencedor do LOBA newcomer 2020.
Em “Um Clima em Mudança”, cinco dos 12 finalistas do prestigiado prémio Leica Oskar Barnack Award (LOBA) de 2022, galardão com mais de 40 anos destinado a “premiar os melhores trabalhos que documentam a relação do Homem com o meio Natural”, dão a conhecer os seus trabalhos em Portugal. O objetivo é apresentarem “uma janela para o impacto das mudanças climáticas e da acção humana no Peru, Brasil, Alemanha, Indonésia e República Democrática do Congo, numa chamada de atenção urgente, sugerindo novos caminhos de reconexão com a natureza que nos rodeia”.
A propósito desta Exposição no Porto, “Se Irene Barlian demonstra como as comunidades na Indonésia estão a sofrer com a subida do nível do mar, o coletivo de fotógrafos Docks dedicou-se a retratar o poder destrutivo das cheias na Alemanha em 2021. Por seu lado, Léonard Pongo tem um projecto mais poético que tem como protagonista a paisagem da República Democrática do Congo. Já Rafael Vilela documenta a vida do povo Guarani Mbyá, que vive nas orla da cidade de São Paulo, no Brasil, e Alessandro Cinque mostra as consequências sociais e naturais da indústria mineira no Peru”, destaca António Moura dos Santos, no diário digital NIT.
Imagem: LCP
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