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Como ex-candidato a Presidente da União de Freguesias de Barcelos, Vila Boa, V. F. S. Martinho e V. F. S. Pedro é com consternação que estou a assistir à maior asneira política (para mim obviamente) do momento. Sou francamente, e com toda a convicção, contra a desanexação desta União de Freguesias.
Em 2013, o governo à altura promoveu a reforma administrativa. No que toca à reorganização administrativa das freguesias extinguiu e fundiu juntas de freguesia, num total de 1168 – a tal reforma “Relvas”.
Como em tudo, na vida, não agradou a todos, teve os seus erros; era, contudo, a reforma que se impunha. Pecou por escassa e pelo facto de não introduzir na equação a fusão e extinção de municípios.
Seria sensato da parte do órgão executivo pensar em fazer um upgrade a esta reforma estrutural, corrigir alguns equívocos que na vigência desta reforma se foram detectando, mas não desvirtuar o seu princípio.
Anuir com seriedade na descentralização das competências do Estado, apostando na massa crítica existente, com o respectivo envelope financeiro e sem encargos para os contribuintes.
Sou frontalmente contra a criação de novas freguesias ou desanexação das existentes.
Compreendendo as idiossincrasias, a rivalidade o sentimento de pertença secular que os fregueses nutrem por cada uma das suas freguesias, porém não são essas as premissas, pelas quais se devem reger as decisões.
Cada munícipe ou freguês gostaria de ter sempre, à sua beira, um centro de saúde, um campo de futebol, um lar, outro tipo de valências, porém isso é inviável.
O País não consegue comportar esses custos.
Não é criando novas freguesias que vamos alterar este rumo, é precisamente o contrário. Com a qualidade das acessibilidades existentes e mobilidade, em curto espaço de tempo se circula de um ponto a outro, que conseguimos que não haja duplicação, ou seja, não são necessários campos de futebol, nem piscinas, muito menos “rotundas”, não são necessários centros de saúde ou USF em cada uma das freguesias, mais presidentes, secretários, tesoureiros e afins.
Com o digital, não é necessário que existam sedes de junta em cada freguesia, mais a mobilidade da própria estrutura, para atendimento ao freguês pode ser efectuada presencialmente em dias marcados, em cada freguesia extinta.
Com isto existem maiores recursos alocados, promovendo a melhor qualidade de vida, quantidade das intervenções, mais e melhores espaços públicos, melhor manutenção do que existe e mais apoios aos mais necessitados.
A reforma administrativa e de reorganização territorial é matéria de pragmatismo e não de sentimentalismos.
Portugal é um País pequeno, pequeno demais para ser fatiado e oferecido a senhores feudais. Por isso, deixo aqui um rotundo ‘Não à desanexação’ desta e de outras uniões de freguesias, muito menos neste momento à regionalização.
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António Manuel Reis, nasceu em Barcelos a 07-10-1963. Concluiu em 1985, o curso na área de tinturaria têxtil UM/Mazagão. Formação em colorimetria, recursos humanos, automatização, sistemas de qualidade ISSO, planeamento, processos, produção. Industrial Têxtil de 1996 a 2009. Dirigente desportivo 1998 a 2004.Gestor empresarial de 2010 a 2013. Concluiu curso de formação de formadores em 2014. Trabalhador independente Real Estate Consultan 2018. Em curso, Licenciatura Ciências Sociais e Ciência Politica. Militante da JSD desde 1978/ Militante PSD desde 1981, delegado e Observador a Congressos, Delegado CPD, TSD, Membro da CPS, candidato a Presidente de Junta da UF Barcelos, deputado a UF. Candidato á Presidência da CPS. Membro independente da UF Barcelos. Partido Aliança em 2018.
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