antónio Fernandes - Votar à Esquerda - PS - BE - CDU - política - poder - mentira - mentes perversas

Votar na Esquerda

 

 

Só há uma forma de segurar a Esquerda no Parlamento: votar na Esquerda!

Nunca o voto útil foi tão necessário quanto o é nas próximas eleições legislativas. Afinal, vivemos num tempo em que o eleitorado se tornou volátil e facilmente influenciável por acontecimentos avulsos manipulados, atos políticos distorcidos, comportamento político inadequado ao socialmente conveniente e/ou correto, entre outros, numa sociedade inconstante, mais atreita à hipocrisia da aparência do que propriamente a percepcionar as suas dificuldades quotidianas e combatê-las no espaço político usando a única arma que tem em democracia: o voto.

O voto foi permitido em Portugal, graças ao trabalho e luta constante da Esquerda política de então que conseguiu fazer uma revolução, em 1974, num tempo de difícil execução. Um modelo social construído em torno de interesses económicos e de segmentação social eram o mote de forma a que a submissão dos mais pobres fosse eficaz no objetivo de manter de fora da discussão política todos aqueles que com eles se identificavam na luta quotidiana contra a fome e por condições básicas, mas elementares, de subsistência.

 

Após esse facto – a instalação da democracia em Portugal -, a aposta política na reforma do modelo educativo de forma a preparar as populações para a vida e atitude política em democracia nunca aconteceu. Essa condição permitiu à Direita política continuar a manter os mesmos privilégios, mesmo em confronto com a nova realidade provocada pela livre concorrência – uma exigência do modelo económico capitalista -. Esta transformação colocou no seio social uma relação de trabalho de dispensa do operariado face à robotização, mas também dos trabalhadores intermédios na cadeia hierárquica da organização industrial e dos trabalhadores dos serviços, face à automatização dos procedimentos por via informática e do nivelamento salarial, tendo em conta a formação profissional média já de nível académico que o tratado de Bolonha impôs. Mesmo com os bacharelados, a formação centrou-se naquilo que são os interesses do mercado de trabalho disponível e pouco mais, nomeadamente naquilo que toca ao conhecimento no domínio da cultura geral.

Há, por isso, uma parte significativa de licenciados e outros que não sabem quem é o presidente da Assembleia de Freguesia ou da Junta da sua freguesia, do seu Município e Assembleia Municipal, inclusive da Assembleia da República e muito menos sabem quais são os modelos de organização política, económica e social que vigoram nos diversos Países da Europa…

A Filosofia foi reduzida a sumários e a Introdução à Política desapareceu.

Temos, assim, um nicho de iluminados que sabem de tudo sem saber de nada a não ser o resultado de pesquisas no Dr. Google, mas que controlam os corredores da informação e da formatação massiva dos procedimentos individuais em sociedade, numa vã tentativa de médio prazo para parar e reverter aquilo que é o avanço da História das civilizações.

Acontece que, dessa História, faz parte a democracia cujo suporte é a liberdade em todas as suas valências, nomeadamente a de expressão, tenha a forma que tiver que é coisa com a qual a direita política sempre lidou demasiado mal e, que, porventura, para cautelas futuras, até já pré-anunciou intenção de rever, ou revolucionar, a educação, ou o modelo educativo, se o seu partido político mais representativo – o Partido Social Democrata – ganhar as próximas eleições legislativas. Intenção proferida pelo presidente do PPD/PSD após a sua reeleição no último congresso do citado partido.

É um conjunto de intenções obtusas no atual contexto da evolução das civilizações, entre outras vontades de retrocesso social e político com incisão direta na vida das famílias que  vão a votos, em 30 de janeiro, em Portugal, a que acresce o perigo da castração da liberdade intelectual de cada indivíduo.

Em Portugal, o cidadão, vai usar a única forma política que tem de opção pelo regime que pretende para a sua Nação: o voto.

Em Portugal, um País em rotura social, política e económica, imposta por um Governo de direita que, em 2015, o seu povo estancou, por via democrática, em resposta à situação dramática em que vivia, a solução política que continua a ter para defesa intransigente dos seus direitos inalienáveis e manter todas as conquistas entretanto conseguidas é voltar a votar na Esquerda!

Votar na Esquerda, como forma de aprofundar a garantia de continuidade na melhoria contínua das suas condições de vida mas também, como forma de garantia de que o Serviço Nacional de Saúde estará capaz de continuar a conter a pandemia em curso e a sua nova variante Omicron que, sabemos, a direita política não responder cabalmente, como acontece em Países onde a saúde é um negócio pela via do lucro e que, a “diabolização” do Estado enquanto garante da estrutura económica e social do País não é a solução mais conveniente para o todo coletivo.

A Direita política também não convive bem com a justiça como sendo um direito de todos e, talvez também por isso, já tenha anunciado ter intenção em mexer nos apoios sociais sem clarificar quais.

As promessas feitas visam todas a promoção da sua reestruturação na senda do aumento das assimetrias sociais que quanto mais cavadas forem mais a perpetuam no poder.

Por isso, o voto consciente deve ser um voto na esquerda.

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