Infraestruturas | Gabriel Couto constrói aeródromo em Moçambique

Infraestruturas | Gabriel Couto constrói aeródromo em Moçambique

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O Grupo Gabriel Couto foi selecionado para construir um aeródromo em Moçambique como parte do plano da ANADARKO Moçambique Área 1, Limitada (AMA1) para desenvolver um parque industrial para o processamento de gás natural liquefeito (LNG) na península de Afungi (distrito de Palma, província de Cabo Delgado).

 

 

A construção deste novo aeródromo em Moçambique está localizada perto da cidade de Palma, província de Cabo Delgado, e apoiará os desenvolvimentos dos projetos de gás natural liquefeito que têm vindo a ser implementados em Moçambique – Áreas 1 e 4.

O contrato celebrado entre a Gabriel Couto e a ANADARKO (AMA1) compreende a conceção e construção de uma pista para operar aeronaves que podem ser de razoável envergadura, tais como o Boeing 737 que pose transportar mais de 200 passageiros, e incluirá uma pista de 2300 m de comprimento, além da construção de um terminal para 150 passageiros e outros edifícios de apoio à pista de aterragem. Esta infraestrutura também será dotada de todo o equipamento de navegação aérea correspondente.

O prazo total do projeto é de 21 meses, englobando duas fases diferentes. A primeira fase contemplará a construção de uma pista de 1600 m de extensão, dimensionada para operar uma aeronave Embraer ERJ-145, uma área de estacionamento para quatro aeronaves e um helicóptero, além da construção do terminal de passageiros, vias de acesso e estacionamento. A segunda fase incluirá a extensão da pista até 2300 m, aumentando a capacidade operacional do aeródromo para aeronaves e aviões, como o Boeing 737.

O contrato ora assinado inclui também todo o fornecimento de equipamentos de navegação, escadas de acesso às aeronaves, atrelados de apoio e equipamentos de transporte de bagagem.

Estreia no Oil & Gas

“Trata-se da primeira empreitada da Gabriel Couto no âmbito do setor do Oil & Gas, setor da Engenharia reconhecido como dos mais exigentes do ponto de vista de padrões de segurança e qualidade. É um contrato em modelo EPC (Engineering, Procurement & Construction), em que a  Gabriel Couto desenvolveu todo o modelo e conceção do projeto até à sua operação, incluindo o seu faseamento para que no curto prazo comecem a aterrar aviões em Afungi, Palma”, refere Tiago Couto, Diretor desta construtora, que adianta ainda:

“Ganhar um contrato EPC desta dimensão e neste setor é ver reconhecido todo o trabalho e esforço desenvolvidos por uma excelente equipa multidisciplinar que se encontra ao nível das maiores e melhores construtoras mundiais”.

Foco na Internacionalização

“No mercado internacional, continuamos muito focados nos mercados onde a empresa já se estabeleceu, nomeadamente na América Central, e em especial nas Honduras, em que o projeto em curso (de valor aproximadamente de 80 milhões de euros) está a atingir a velocidade de cruzeiro, bem como em África, particularmente na Zâmbia e, agora, em Moçambique, onde reforçamos a nossa posição. Estamos já presentes em três continentes, em 10 diferentes países e operamos em mercados com 4 diferentes línguas – português, inglês, francês e castelhano – realçando assim o vigor da vertente exportação e internacionalização, presentes no Grupo Gabriel Couto”, salienta Carlos Couto, CEO da construtora sediada em V.N. de Famalicão, a qual prevê para este ano um volume de negócios global a rondar os 125 milhões de euros, dos quais 55 M€ são em Portugal.

Numa altura em que o Grupo Gabriel Couto está a celebrar os 70 anos de existência e operações, este marco fica registado com o alargamento de novos horizontes para esta construtora, deixando antever um futuro promissor para uma empresa que se “mantém na senda da excelência e do empreendedorismo”, remata Carlos Couto.

 

Fonte: Gabriel Couto, SA,

 

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Categorias: Economia

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