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Nas eleições legislativas estão todos COVIDados a votar

 

 

Nas eleições legislativas, por força da COVID-19, é muito engraçado o que está a passar com esta história do votos dos cidadãos confinados ou em isolamento. Apesar de já termos tido uma eleição em pandemia, ninguém se lembrou atempadamente de que esta também o seria. Nem Governo, nem Parlamento, nem Comissão Nacional de Eleições (CNE), nem partidos, a ninguém ocorreu a necessidade de acautelar uma situação que, está bem de ver, não era assim tão imprevisível. O esquecimento não é engraçado em si mesmo, entenda-se. A berraria que vimos assistindo é que é impagável.

Soluções para votação de impedidos de votar atiradas ao vento

Os partidos aventam (aqui no sentido bem popular de atirar ao vento) soluções de pouco senso. O BE acha que se devia prolongar o horário de fecho das urnas, suponho que para receber fora de horas os COVIDados, quais almas penadas acobertadas pela sombra. Ao CDS ocorreu fazer a votação em dois dias, não se sabe bem para quê, talvez para estender por mais um dia a sua própria agonia de partido irrelevante. A criatura que põe os médicos na Ordem alembrou-se de que o voto eletrónico é que era coisa de valor, pelo que propôs a solução, convicto, quiçá, que esta votação não é diferente das que organiza lá na Ordem. Quanto ao Costa, como de costume, sacode a água do capote, enuncia os princípios e não dá uma única solução – mais ou menos o que foi fazendo na governação do país.

‘Querem lá ver agora que uma treta de isolamentozeco impede um cidadão de votar?!’

O momento mais fantástico desta pré-campanha para as eleições legislativas, no entanto, teve-o o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, um tal de João Machado, cujas ideias em nada desmentem o ar de maluco com que o Criador a bafejou. E daí, vendo bem, até que está certo. Quem o nomeou para a função (quem terá sido, santo deus, quem?!) e todos nós, contribuintes, que com os nossos impostos lhe pagamos, queremos que encontre respostas para estas eleições legislativas, não que descubra problemas. É isso mesmo que o bom do Machado nos dá: respostas! «Qual COVID, qual porra!?», pergunta ele. «Então não está na Constituição que o voto é um direito?! Querem lá ver agora que uma treta de isolamentozeco impede um cidadão de votar?!». E se alguém alvitra ao ilustre porta-voz que afinal, vendo bem, as pessoas que estão confinadas por alguma razão será, o herói da CNE arregala os olhos e explode: «É questão de avisarem. Um gajo vem e avisa: Estou com COVID, estou com COVID! Os outros afastam-se e pronto, ou prontos, ou lá como se diz agora. A CNE vai até disponibilizar umas sinetas que devem ser brandidas pelos eleitores pestíferos por forma a que o aviso seja mais eficaz».

Se estiver a ouvir mal, o mais certo é ser COVID

OK!, OK!, aceito que as citações não são ipsis verbis, mas caraças, vou conferir e digam-me se não vou isto que o homem disse. A não ser que eu esteja a ouvir mal. Se estiver, o mais certo é ser COVID. A assim ser, nestas eleições legislativas, lá terei que ficar à espera a ver que solução encontram para ir votar.

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Obs: artigo previamente publicado na página facebook de Luís Cunha, tendo sido sujeito a ligeiras adequações editoriais na presente publicação.

Imagem: CNE/JTM – edVN

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