Após as eleições internas e a relegitimação de Rui Rio como presidente do Partido Social Democrata (PSD) e candidato a Primeiro-Ministro, seguiu-se este fim de semana o Congresso de confirmação. Foi um Congresso morno, onde as espadas ficaram, e ficarão até ao dia 30 de Janeiro, dentro das bainhas.
À excepção do Vice-Presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, todas as personalidades dissonantes desta liderança, mesmo discordando do rumo assumido, enviaram a mensagem de unidade. Porém todos sabem que essa unidade é fictícia, visando somente não dar ao candidato a primeiro-ministro, caso este não consiga vencer as eleições, qualquer motivo de desculpa ou de falta de apoio do partido.
Sem dúvida todos os militantes social-democratas tudo farão dentro das suas possibilidades, para que a 30 de Janeiro Rui Rio seja o vencedor das eleições. Porém, com este PS, nunca saberemos se o vencedor irá ser o Primeiro-Ministro.
Pessoalmente, não tendo apoiado a actual e nova liderança do Partido Social Democrata, esperarei que tudo corra bem para o PSD.
PSD tem grande possibilidade de vencer as eleições, mas…
Actualmente, o PSD tem uma grande possibilidade de vencer as eleições.
A Troika e Passos Coelho já não são desculpa, o Partido Socialista e o Governo estão desgastados, a esquerda radical e extremista estão em perda total, António Costa está cansado e em perda de popularidade.
Contudo o PSD precisa de fazer muito mais, para os portugueses terem a percepção que esta é a alternativa.
Este Congresso do PSD, a nível de projecto, de ideias, de linha de rumo, foi de uma nulidade atroz.
No plano estratégico, compreende-se a não apresentação de propostas nesta altura, mas sim após as festividades, no início dos debates em Janeiro.
Indispensável afirmar linhas-mestras de um programa eleitoral alternativo
Seria muito importante afirmar fortemente e sem ambiguidade as linhas mestras do programa eleitoral, em especial naquilo que diferem do PS; infelizmente tal ainda não aconteceu. Mas sobretudo é preciso eliminar a ideia de que a eleição é entre dois homens de esquerda, sem políticas de base diferentes, consistindo a disputa somente numa luta entre as personalidades em questão.
Mandato do líder do Partido Social Democrata será válido até quando?
Estas eleições internas e o Congresso do PSD determinaram a relegitimação do líder. Porém, embora os estatutos digam que o mandato é para 2 anos, todos sabemos que o prazo de validade vai somente até 30 de Janeiro, dependendo do resultado eleitoral das eleições legislativas.
Seria muito mau que assim não fosse.
Rui Rio, um de modo algum pretendido mas possível ‘case study’ político
Rui Rio tornar-se-á um case study político se, na qualidade de líder partidário, vencedor em 3 eleições internas, a caminho de seis anos de liderança partidária, perder todas as eleições nacionais contra os outros partidos e ainda assim quiser continuar com a expectativa de que o poder lhe caia no colo, sabe-se lá quando.
Caso o PSD não vença as eleições legislativas de Janeiro, independentemente do score atingido, serei o primeiro a exigir que quem perdeu as eleições assuma as suas responsabilidades.
Quer queiramos ou não o PSD é o mesmo de sempre.
Parabéns ao Dr. Adélio Miranda pela eleição como Conselheiro Nacional do PSD
Para finalizar, gostaria de saudar, a eleição do companheiro e amigo Dr. Adélio Miranda, como Conselheiro Nacional do PSD e desejar como é seu apanágio que represente Barcelos e os social-democratas Barcelenses, com a dignidade, responsabilidade e sentido de causa pública que sempre nos habituou e pautou a sua vida pessoal, política e profissional.
A todos um Feliz e Santo Natal e um próspero Ano Novo!
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A [verdadeira] razão da vitória de Rio e da derrota de Rangel
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