Gostava de morrer em Setembro.
No deste ano
ou num Setembro vindouro,
mas não no início do mês
porque é ainda Verão
e no Verão há demasiada folia
para (se) morrer com alguma poesia.
Gostava de morrer com a chegada
do Outono,
cair como uma folha amarela na terra
que o vento sopra sem tragédia
para a noite desconhecida,
um homem inacabado
que aceita nos lábios o sorriso
dos primeiros frios.
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Obs: inédito; pré-publicação na página de facebook de José Alberto Postiga, estando prevista a sua publicação em futuro livro do autor.
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