O PAN – Pessoas – Animais – Natureza, através da Concelhia de Famalicão, manifestou a sua preocupação junto da autarquia relativamente às obras de urbanização que estão a nascer na zona adjacente ao Tribunal, na freguesia de Gavião, em particular no que se refere àquelas onde vai ser construída uma zona comercial, atendendo que a obra afeta uma linha de água. Assim, a concelhia solicitou esclarecimentos ao executivo com vista a obter confirmação sobre parecer positivo quer da Câmara Municipal de Famalicão quer da Agência Portuguesa do Ambiente.
Seca severa alerta para riscos relativos à linha de água
Neste mês de julho a empresa DST deu início à preparação do terreno que confronta com a Rua de S. Vicente e com a Av. Pinheiro Braga (EN14), junto ao Tribunal de Famalicão, com o objetivo de aí construir uma superfície comercial. O projeto, que foi alvo de uma sessão pública, contou com vários contributos da comissão política do PAN.
Entretanto o partido foi alertado por vários cidadãos relativamente à movimentação de terras que implicou um grande impacto na morfologia do terreno, nomeadamente pelo aterro de parte do leito da linha de água existente no lado poente deste espaço.
“Recordamos que estamos em período de seca severa, onde se registam temperaturas acima dos 40.ºC, o que aumentou os níveis de evaporação, contudo a área manteve-se húmida e com charcos”, alerta Sandra Pimenta, porta-voz da Concelhia. “Com a progressiva urbanização da zona norte de Famalicão e consequente impermeabilização dos solos, a inexistência de uma política de libertação das linhas de água que se encontram canalizadas, assim como a destruição dos vários charcos que existiam na zona, concluímos que a resiliência desta área a fenómenos climatéricos extremos estará posta em causa”, complementa.
PAN preocupado com salvaguarda da zona
O partido alerta para o aumento do risco de inundações na zona e espaços adjacentes, pelo que importa saber desde logo de que forma o projeto salvaguarda estas situações. É entendido pela concelhia que continua a faltar uma visão ambiental e estratégias que resultem numa efetiva proteção dos nossos recursos hídricos.
Acresce que, igualmente, se entende que o decurso da obra não estará a salvaguardar a fauna aí existente, reduzindo a área de habitats de espécies aí residentes. “Desconhecemos se foi feito algum levantamento das espécies existentes nesta zona e que soluções foram delineadas para proteger as mesmas, pelo que estes esclarecimentos foram solicitados à Câmara Municipal”, conclui a porta-voz.
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