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O visual e a qualidade das máscaras de proteção individual que temos vindo a usar durante a pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 deverá estar prestes a registar alterações significativas. Embora alguns dos modelos comercializados tenham agora melhor aspeto e qualidade do que no início da pandemia, a Autoridade de Investigação e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos Estados Unidos da América (BARDA), lançou, para promover máscaras que tenham um melhor ajuste, função e aparência do que os designs atualmente existentes, o concurso Mask Innovation Challenge (Concurso de Inovação em Máscaras), cujos resultados deverão ser dados a conhecer em outubro, revela a revista Science.
Depois de se ter tornado um objeto muito comum em todo o mundo ocidental, mesmo apesar de toda a polémica envolvendo a liberdade no seu uso no país que até agora registou o maior número de mortes devido à doença – atualmente já superior a 1 milhão -, a agência de desenvolvimento em proteção biomédica norte-americana lançou um concurso que se encontra na fase final e envolve agora 10 finalistas selecionados entre quase mil e quinhentos participantes. Entre eles encontram-se gigantes industriais como a Amazon ou a Levi Strauss, a Air99, uma empresa de bastante menor dimensão produtora da máscara Airgami, mas também equipas de investigação académica da Universidade de Georgetown, o Instituto Nacional para a Saúde e Segurança Ocupacional (NIOSH) – que testa e aprova os ‘respiradores’ N95, o tipo de máscara que melhor se ajusta ao rosto e tem elevada eficiência de filtragem – e o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST).
Construir a máscara de amanhã
O concurso visa promover máscaras que tenham um melhor ajuste, função e aparência do que os designs existentes e nutrir o ecossistema “bastante subfinanciado e um pouco estagnado” de desenvolvimento de máscaras, destaca Kumiko Lippold, farmacologista e toxicologista da BARDA, entidade institucional norte-americana que realiza parcerias com a indústria no sentido de responder às ameaças à segurança da saúde do século XXI. Os seus resultados deverão trazer alterações significativas nos padrões da indústria destes equipamentos.
Neste momento pode parecer que o concurso se encontra “um pouco atrasado”, já que a pandemia se encontra longe dos valores registados mais elevados e muitos países diminuíram significativamente ou abandonaram os requisitos de proteção individual. Ainda assim, segundo a responsável pelo desafio continua a haver “um apetite significativo por inovação de máscaras”. O SARS-CoV-2 pode ter surpresas reservadas que possam vir a exigir que as pessoas se mascarem novamente – e provavelmente haverá outras pandemias no futuro. “Estamos a construir a máscara de amanhã”, conclui Kumiko Lippold.
Consumidores detestam as máscaras atuais
Com biliões de pessoas a usarem estes equipamentos faciais de proteção individual pela primeira vez em 2020 – e a reclamarem pelo seu uso devido às deficiências apresentadas -, a pandemia desencadeou um aumento significativo pela procura de máscaras, mas também na investigação subjacente ao seu desenvolvimento.
Entre os candidatos participantes neste concurso, encontra-se uma máscara que tem motivado curiosidade adicional pela sua apresentação com design influenciado pelo origami: a multicolorida airgami.
“Achei que as máscaras [anteriormente existentes] eram um horror total”, diz Richard Gordon, o administrador da marca. “Elas pareciam horríveis, eram difíceis de respirar, aqueciam com o uso e deixavam entrar o ar”, afirma ainda, exprimindo uma opinião que é geral. Uma utilizadora norte-americana, Marla Carlson, experimentou e gostou. Com uma filtragem equivalente à N95, PFFP2 e à KN95, refere: “A melhor máscara é a airgami.life. Um pouco cara, mas muito confortável. Não abafa a voz, e pode ser facilmente enxaguada ou desinfetada com calor”.
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Imagens: Waldemar Brandt / Unsplash 1) Richard Gordon / Science 2) Marla Carlson
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