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Cada palavra que escrevo,
cada palavra que chamo,
aproxima-me da morte
da qual até agora escapei.
Todo silêncio que concedo
todo sonho que durmo
conduz-me mais perto do nada
que ainda não ocupo.
Palavras,
palavras da tinta,
de prata, de ar, de água.
Palavras,
palavras de sempre,
agora, nunca, mármore.
–
–
–
Cada palabra que escribo,
cada palabra que callo,
me acerca más a la muerte
de la que todavía escapo.
Cada silencio que otorgo,
cada sueño que duermo,
me lleva más al borde de la nada
en la que todavía no acampo.
Palabras,
palabras de tinta,
de plata, de aire, de agua.
Palabras,
palabras de siempre,
de ahora, de nunca, de mármol.
Obs: divulgado por ocasião do evento literário Raias Poéticas, 7ª edição, 2018 (Tradução: Pedro Costa).
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Belíssimo poema.