VN Online | Raias Poéticas - 7ª ed - 2018 ... Montserrat Villar González - Palavras de Mármore ---- Cada palavra que escrevo, cada palavra que chamo, aproxima-me da morte da qual até agora escapei. Todo silêncio que concedo todo sonho que durmo conduz-me mais perto do nada que ainda não ocupo. Palavras, palavras da tinta, de prata, de ar, de água. Palavras, palavras de sempre, agora, nunca, mármore. - - - Cada palabra que escribo, cada palabra que callo, me acerca más a la muerte de la que todavía escapo. Cada silencio que otorgo, cada sueño que duermo, me lleva más al borde de la nada en la que todavía no acampo. Palabras, palabras de tinta, de plata, de aire, de agua. Palabras, palabras de siempre, de ahora, de nunca, de mármol.

Palavras de Mármore / Palabras de Mármol

 

 

Cada palavra que escrevo,
cada palavra que chamo,
aproxima-me da morte
da qual até agora escapei.

Todo silêncio que concedo
todo sonho que durmo
conduz-me mais perto do nada
que ainda não ocupo.

Palavras,
palavras da tinta,
de prata, de ar, de água.

Palavras,
palavras de sempre,
agora, nunca, mármore.

Cada palabra que escribo,
cada palabra que callo,
me acerca más a la muerte
de la que todavía escapo.

Cada silencio que otorgo,
cada sueño que duermo,
me lleva más al borde de la nada
en la que todavía no acampo.

Palabras,
palabras de tinta,
de plata, de aire, de agua.

Palabras,
palabras de siempre,
de ahora, de nunca, de mármol.


Obs: divulgado por ocasião do evento literário Raias Poéticas, 7ª edição, 2018 (Tradução: Pedro Costa).


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A arte poética – experimentação da impossibilidade

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