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Emoções à flor da pele no pós-pandemia

 

 

Medo, insegurança, tristeza, ansiedade ou depressão são algumas das emoções com que passamos a conviver na era pós-pandemia de COVID. Para lá das repercussões ao nível físico, a quarentena imposta pela doença em quase todas as regiões do mundo alteraram a forma de estar e viver de milhões de pessoas devido ao seu impacto na saúde mental das populações. Essas emoções e sentimentos transmitem uma sensação de incerteza sobre o presente o futuro, afetando, de forma quase impercetível, o humor e as relações pessoais.

A princípio, a quarentena parecia ser uma situação ideal. Distanciamento social e confinamento significavam poder passar mais tempo em casa, descansar, cuidar de si mesmo e da família, assistir a todos os filmes e séries que se desejava. Mas, de facto, nada está mais longe da realidade. Apesar da passagem do tempo, a situação prolonga-se demais e os efeitos começam a ter reflexos na sociedade e os psiquiatras dão bem conta disso.

Para muitos, aquilo que antes eram pequenos detalhes, tornaram-se agora montanhas dificilmente transponíveis. É, por isso, sempre necessário um esforço adicional para fazer qualquer coisa enquanto se fantasia sobre a normalidade anterior e o que acontecerá quando este pesadelo terminar. Vivemos, assim, um tempo no qual cada um volta a ser forçado a conviver mais consigo mesmo e com as pessoas mais próximas, conhecendo e descobrindo, na maioria das vezes, outros rostos.

Casais, famílias, amigos vêem-se forçados a submeter-se a uma espécie de teste constante. Qual é a melhor maneira de manter e fortalecer as relações, agora que a normalidade regressou ao dia a dia? Qual deve ser o grau de contacto com aqueles com quem nos relacionamos mais diretamente? Como demonstrar amor e afeto? E quando uma pessoa, para estimular a sua vida erótica, deseja comprar um brinquedo sexual, às vezes entregue em casa, de forma discreta, através dos correios ou empresas de logística, mas vive com a família e não quer que os demais fiquem sabendo porque tem receio que estes não compreendam?

Muitas são as perguntas e poucas são as respostas. Nos Estados Unidos, em Portugal ou no Brasil, em qualquer parte do mundo, na verdade, pensar demais é um dos piores inimigos de um indivíduo pois é sinal de que algo está errado na nossa vida. Assim, mesmo quando antes não o faziam, nesta época pós-pandemia em que a vulgarização das novas formas de comunicação que, com a internet, através de aplicações e plataformas sociais, como o Tinder ou a Skokka, que vieram para mudar o mundo, alguns começaram, aos poucos, a marcar encontros, por vezes mesmo de natureza sexual sem qualquer tipo de compromisso, através de aplicações e plataformas que colocavam em contacto pessoas desconhecidas. Noutros casos, limitaram-se a ter relações de flirt virtual.

Ainda que a aparência seja relevante para a maior parte das pessoas, nesses contactos nem sempre o aspeto físico é o mais importante. Por vezes, procura-se apenas alguém com capacidade para dialogar sobre qualquer coisa sobre a qual precisamos de ajuda externa para refletir, ou então um encontro erótico com um bom bate-papo sem tabus para desabafar os problemas com que as pessoas se confrontam no dia a dia. Entre milhões de outras por esse mundo fora, as acompanhantes em São Paulo, por exemplo, sabem muito bem que é disso mesmo que se trata.

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Emoções relativas à atração e desejo à flor da pele no pós-pandemia

A expressão de emoções é um exemplo claro de conflito interior que muitos vivem no pós-pandemia. Em muitos casos, a própria pessoa não sabe como identificar claramente o que sente, portanto também não o consegue exprimir o que se traduz em modelos de comportamento inesperados e imprevisíveis. Umas vezes sente raiva por a mensagem esperada não ter sido recebida, outras sente tristeza porque gostariam de estar com aquela pessoa especial. Noutras ocasiões é a ansiedade por não se poder viver a vida que se gostaria de ter que toma conta de assalto da personalidade – o desemprego ou situações de diminuição de rendimento têm afetado com frequência pessoas que nunca viveram tais problemas, mas também a culpa por não se conseguir ser mais produtivo e não se aproveitar ao máximo a vida, entre outros.

Em resumo, quando as emoções estão à flor da pele e as coisas vão mal, por exemplo, quando se vive sozinho e se sente falta de um parceiro, em especial as relações físicas, ou até mesmo quando se vive em casal,  junto com alguém, mas a atração e o desejo não são mais os mesmos com o seu parceiro, muitas são as interrogações que se colocam com facilidade. Isto acontece ou pode acontecer a qualquer um, por muito que diga que tal não será possível.

Por vezes, não se consegue mudar de vida e formas dissimuladas de viver acabam por surgir e vir ao de cima. É sabido, inclusive pelas garotas de programa do Rio de Janeiro, que o brasileiro, por exemplo, é um dos povos mais infiéis e que tem uma das mais elevadas taxas de traição amorosa em todo o mundo.

Da mesma forma, as ruturas entre casais acabam por ser também mais frequentes do que antes, dependendo de como as pessoas se sentem e comportam em relação ao parceiro e de como com cada um consegue conviver nessas situações delicadas.

No fundo, aquilo que é preciso mesmo é conseguir viver uma vida tranquila e sem problemas, em equilíbrio com as pessoas que nos rodeiam. Quando se tem a vida que realmente se quer, e se todos os objetivos estão a ser cumpridos e as pessoas se sentem realizadas e felizes, mil são as maravilhas e poucas ou nenhumas são as perguntas que se colocam.

Voltar à normalidade na pandemia… Que normalidade?…

O papel positivo das emoções negativas

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