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Santo Tirso a caminho de receber 100º refugiado da Ucrânia

 

 

Pouco falta para o concelho de Santo Tirso acolher o 100º refugiado ucraniano em fuga da guerra em curso provocada pela operação militar especial que a Rússia desenvolve naquele território. Até agora, Santo Tirso acolheu um total de 84 cidadãos em fuga daquela invasão e que chegaram em busca de um abrigo temporário ou um local onde possam viver. Entre eles encontram-se 30 crianças, a maioria delas a frequentar jardins de infância e escolas do concelho. A chegada da primeira família de refugiados ucranianos – um grupo de 8 pessoas, 4 das quais crianças – ocorreu a 10 de março passado.

No total, 34 famílias ucranianas foram acolhidas em Santo Tirso, 27 das quais permanecem, atualmente, no concelho, no âmbito de uma operação coordenada pela Câmara Municipal de Santo Tirso, com o apoio de diversas instituições, empresas e cidadãos locais.

Neste momento, estão alojados em Santo Tirso 68 refugiados da Ucrânia, dos quais 32 mulheres e seis homens. Entre as crianças acolhidas, 12 encontram-se a frequentar jardins de infância e escolas do concelho, enquanto 11 acompanham aulas online ministradas a partir do seu país de origem. As restantes sete têm idades compreendidas entre os 17 meses e os dois anos.

Segundo o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, “para o próximo ano letivo, estão já inscritas 12 crianças ucranianas no ensino pré-escolar e básico”.

Refugiados ucranianos são sobretudo mulheres e crianças

O autarca revelou que “a população ucraniana acolhida em Santo Tirso é constituída, sobretudo, por mulheres acompanhadas por filhos menores, tendo a Câmara Municipal criado, em março, um grupo de trabalho com o objetivo de definir estratégias de atuação para o melhor acompanhamento e a resposta mais adequada a estes cidadãos”.

As famílias encontram-se alojadas em habitações municipais, em habitações partilhadas com os proprietários e em habitações cedidas por particulares. Estão, também, em alojamentos disponibilizados pela ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso, Misericórdia de Santo Tirso e Lar Familiar da Tranquilidade.

Alguns dos agregados familiares foram acolhidos em Santo Tirso já no âmbito do Programa Porta de Entrada, ao abrigo de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e o Alto Comissariado para as Migrações. Uma cooperação que, no total, deverá abranger 20 famílias ucranianas.

Segundo Alberto Costa, “o apoio do Município envolve, ainda, outras dimensões, passando pelo acompanhamento dos agregados familiares e suporte no registo provisório de residência, bem como pela centralização dos pedidos de auxílio por parte dos refugiados e, também, das ofertas de empresas, instituições e particulares”. Além disso, acrescentou, “a autarquia tem prestado apoio ao nível da cedência de computadores para acompanhamento de aulas online, alimentação, roupa, calçado e brinquedos”.

“Paralelamente, o Município vai promover um curso de verão para o ensino da Língua Portuguesa, tendo em conta que esse é um dos principais constrangimentos identificados para a autonomização dos agregados familiares que, por não conhecerem a língua, necessitam da intervenção dos nossos serviços para a resolução de situações básicas do dia a dia”, revelou Alberto Costa.

Bens doados pelos tirsenses já seguiram viagem

Entretanto, os bens recolhidos no âmbito da campanha “Todos Cuidamos da Ucrânia”, lançada pelo Município de Santo Tirso a 8 de março, já seguiram viagem para aquele país. No total, foram cerca de 10 toneladas de produtos alimentares, material médico, artigos de higiene e têxteis.

Os bens doados pela população de Santo Tirso foram recolhidos com o apoio das juntas de freguesia e das paróquias, numa operação que culminou com o seu acondicionamento, etiquetagem e posterior entrega ao Eixo Atlântico, entidade responsável pelo envio para a Ucrânia.

Imagem: MSTS

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