O FC Famalicão teve imensas dificuldades em levar a melhor e ganhar ao Belenenses SAD, um adversário que estaria perfeitamente ao seu alcance; como acabou por estar, afinal. Após um empate frente ao SC Braga, na passada segunda-feira, que abria boas perspectivas para um jogo perante o último classificado da I Liga, esperava-se bem mais e muito melhor, quer do jogo jogado quer do resultado, da parte do clube da casa. Tal como a exibição, o resultado do jogo fechou com 1-0, o que soube a pouco ao muito público presente no Estádio dos Bargos, atual Estádio Municipal 22 de Julho, e que esperava muito mais deste jogo.
Ausência total de perigo!
Na primeira parte não houve um único lance de perigo digno de registo. Aliás, decorreram 15 minutos sem um único remate à baliza. Para lá disso, até ao fim da primeira parte, e apesar da maior posse de bola, o FC Famalicão foi praticamente inofensivo e limitou-se a fazer umas ‘comichões’ à B SAD.
Por sua vez, sempre que a B SAD roubava a bola ao FC Famalicão levava algum perigo à baliza de Luiz Junior. Entre outras iniciativas atacantes, houve mesmo uma ocasião em que um perigoso cabeceamento por Yaha Sithole foi defendido por Luiz Junior para canto pelo sul-africano Yaha Sithole.
Teoria sui generis da posse de bola
Há uma teoria sui generis que explica muito bem a posse de bola. É uma teoria algo humorística, da autoria de Jorge Sampaoli – ex-selecionador da Argentina e que Jorge Simão, quando treinava o SC Braga, usou para explicar esse parâmetro do jogo:
‘Uma noite, estava eu e uma miúda engraçada num bar, muito entretido a conversar com ela até que chegou a altura em que estava quase a levá-la para a cama. Mesmo nesse momento, entrou um amigo dessa miúda no bar. Chegou-se perto de nós, cumprimentou-a e disse-lhe um segredo ao ouvido. Então ela sorriu e foram os dois para o WC.
Quem esteve mais tempo com a miúda, afinal!?
Eu!
Quem ficou com a miúda!?
O amigo da miúda!
Quem ganhou o jogo!?’
É exatamente esse princípio que melhor define o que deve ser uma abordagem ao jogo. Para quê ter mais bola se quando chego a baliza adversária não faço golo!?
Riccieli e a feliz redenção
A segunda parte tinha que ser obrigatoriamente diferente. No entanto, o jogo continuou a desenrolar-se em tudo igual. Até que, a dado momento, se fez luz.
Riccieli redimiu-se do erro que resultou em empate no último jogo em Braga, com a marcação do primeiro e único golo da vitória do clube famalicense: cabeceamento certeiro, após canto de Pepê Rodrigues.
Golo famalicense deixou a equipa algo anémica
Em resposta ao golo do ‘Vila Nova’, a B SAD mandou uma bola ao segundo poste Famalicense em lance que podia ter resultado… num Grande Golo para a equipa belenense. E logo logo a seguir podia ter marcado outra vez num outro remate frontal à baliza do F. C. Famalicão.
Banza ‘picou o ponto’!… mas sem efeito
Banza ainda fez chegar a bola ao fundo das malhas da B SAD, num lance de insistência mesmo à boca da baliza do clube de Belém. Mas o ‘golo’ foi invalidado. O VAR deste jogo anulou o golo do congolês por razões que não conseguimos apurar.
Futebol pálido permite ganhar pontos
Não é natural que o FC Famalicão tenha tido tantas dificuldades para ganhar a um adversário tão lá no fundo da tabela e futebolisticamente inferior. A exibição da equipa famalicense ficou bastante abaixo do que esta equipa já jogou e pode jogar. Pede-se, por isso, outro Futebol a este grupo de trabalho.
Ainda assim, no final do jogo, o treinador do FC Famalicão mostrou-se satisfeito com o resultado. ‘Foi um jogo conseguido porque atingimos o primeiro objetivo, os três pontos. Conseguimos a primeira vitória em casa e recuperamos os dois pontos que perdemos em Braga’.
Abordagem ao Mercado Transferências a Decorrer
A SAD do FC Famalicão vai ter que ser coerente e eficaz na abordagem ao mercado de transferências de janeiro ainda em curso. A direção terá que efetuar uma análise bem delineada às necessidades mais prementes do plantel e adquirir o passe de Futebolistas para vários sectores que sejam ‘reforços’ (na verdadeira essência da palavra). É que, por vezes, há novos futebolistas que não são ‘reforços’… pela simples razão de não acrescentarem melhorias no Futebol praticado.
Por outro lado, não é positivo para a equipa o clube estar permanentemente a mudar o plantel, embora pareça não haver outro remédio, de momento. ‘Sem ovos não se fazem Omoletes’; e o FC Famalicão não foge à regra.
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F. C. Famalicão diz ‘Seja bem-vinda!’ à época de transferências
Imagens: 0, 2, 3, 4) FCF 1) FCF+BSAD/edVN
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