Vítor Cardeira é natural e vive na freguesia de Conceição de Tavira, muito perto da incrível paisagem da algarvia Ria Formosa, mas possui laços de amizade e familiares que o ligam profundamente a Vila Nova de Famalicão. Poeta conotado com a corrente literária barroco-surrealista, lançou recentemente mais um dos seus livros de poesia, desta feita intitulado ‘Tecidos‘.
“Nunca incomodar… Quanto mais sei mais sei que menos sei…” é o seu lema.
É o que, de certo modo, se afirma e se confirma em dois curtos extratos de “Da soberania da multidão”, texto de 2010, mas ora publicado no seu mais recente livro, a ler com atenção e abertura a formas de expressão que não as mais comuns: “Eu que conheço a imprevisibilidade do comportamento humano, que aprecio a diversidade e até comungo contigo o prazer da mudança, não sei como a magia dos princípios pode canibalizar o estertor do fim” e “A proximidade física é uma fonte de mal entendidos. A lonjura atómica potencia a exaltação dos afectos incorruptíveis. Não há distância na solidão”.
Antropólogo, professor e editor, Vítor Fernando Baptista Gil Cardeira assumiu há muitos anos que tem algo a dizer a muitos dos que o rodeiam. Decidiu, por isso, enveredar pelos caminhos da escrita, principalmente na área da poesia, mas também utilizando a narrativa, principalmente sob a forma de contos, para transmitir a sua mensagem.
É sócio fundador da editora “4 águas” e proprietário da editora “edições Cativa”.
Entre os seus livros publicados destacam-se Transeuntes (contos), Partículas (poesia), passagem através do fogo (estórias do quotidiano), A Leste de Tavira (monografia etno-histórica), Uma mulher Disponível (conto), Exilados (conto), Espuma Evanescente (antologia breve), Poema Falido (folha volante), Cicatrizes (contos e alegorias), Danças(?) (poesia) e Escaras (poesia).
Para lá dos seus trabalhos de autor, Vítor Cardeira tem também vindo a participar numa série de antologias – Algarve, 12 poetas a Sul do século XXI e Clepsydra (Portugal) e Antologia Poética, Prêmio Poesia Livre 2013 (Brasil) e Del Teatro del Silencio al Parnaso (antologia dedicada ao poeta hondurenho Juan Ramon Molina) (Honduras) – e publicado ocasionalmente em revistas literárias, principalmente em Portugal – Sulscrito, Letrário Editora (online), ‘InComunidade’, Piolho -, mas também no Brasil – Tômbolo.
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Imagens: DR
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