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CGTP lembra sofrimento das mulheres pela violência de todos os dias

 

 

A CGTP-IN assinala, esta quinta-feira, 25 de Novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com uma tomada pública de posição, recordando que independência económica das mulheres actua como uma protecção contra essa violência, pelo que considera ser necessário “atribuir conteúdo objectivo a esta [mesma] data, através de medidas, acções e políticas concretas que combatam as causas e as origens das situações de violência contra as mulheres”.

Lembrando o dia em que, no ano de 1960, as três irmãs Mirabal, activistas políticas na República Dominicana foram assassinadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, razão pela qual a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu passar a assinalar a data desta forma, a central sindical reclama que:

  • se promova a emancipação e igualdade das mulheres no trabalho e na vida;
  • se combata a precariedade e a insegurança no emprego;
  • se acabe com a desregulação dos horários de trabalho e se generalize o trabalho por turnos e aos fins-de-semana, obstaculizando a conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal.

CGTP luta pela eliminação de formas de violência sobre as mulheres no trabalho, mas também na vida

Entendendo que “não é possível haver desenvolvimento, paz ou progresso quando as mulheres se confrontam com situações diversas de desigualdade, discriminação e violência física e psicológica, que ocorrem no espaço público e privado”, a CGTP-IN aproveita a ocasião e manifesta-se a favor de acções e intervenções concretas, para que as diversas formas de violência contra as mulheres sejam combatidas e eliminadas no trabalho e na vida.

Algumas formas de violência contra as mulheres passam despercebidas

Embora, em Portugal, esta data esteja geralmente associada ao combate à violência doméstica, que constitui, de facto, um problema grave com expressões também no mundo do trabalho, a CGTP-IN recorda que existem outras formas de violência contra as mulheres que tendem a passar despercebidas, nomeadamente:

  • elevado nível de desemprego;
  • precariedade elevada (em especial, das jovens trabalhadoras);
  • pobreza laboral (são as mulheres que auferem maioritariamente o salário mínimo nacional e baixas pensões de reforma);
  • discriminações salariais e desvalorização das actividades profissionais e das qualificações das mulheres;
  • pressão, intimidação e assédio no trabalho sob diversas formas;
  • persistência de doenças profissionais que afectam maioritariamente as mulheres; e
  • tentativas de legitimar a exploração, a violência e a mercantilização do corpo da mulher, através da legalização ou regulamentação do negócio da prostituição.

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