«Este é um momento cheio de simbolismo», disse ontem, 27 de dezembro, Marta Temido, a Ministra da Saúde, no início do processo de administração das primeiras vacinas contra a COVID-19. Depois de estar previsto, durante muito tempo, começarem a ser distribuídas apenas em janeiro, sob pressão da opinião pública e dos governantes europeus as primeiras vacinas acabariam por chegar a Portugal no dia anterior e serem quase de imediato administradas a um primeiro grupo de profissionais selecionados no Hospital de São João, no Porto.
Ao longo do dia, as vacinas começariam também a ser administradas no Centro Hospitalar Universitário do Porto e no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. Hoje, dia 28, é a vez de serem vacinados os profissionais de saúde na linha da frente do combate ao Covid-19 no Hospital Curry Cabral (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central) e no Hospital Santa Maria (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte).
Razões de sobra para profissionais esrem os primeios vacinados
Este momento «simboliza a capacidade que tivemos de trabalhar em conjunto», afirmou a ministra, referindo-se aos profissionais do Serviço Nacional de Saúde e à «componente logística do SNS, o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, o Infarmed, a DGS, o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge», que garantiram «um conjunto de operações para que a vacina chegasse aos hospitais onde hoje começa o plano de vacinação».
Dentro dos hospitais, «a capacidade de os seus conselhos de administração, dos serviços farmacêuticos, dos serviços de saúde operacional, dos profissionais que, num domingo, garantiram a mais rápida utilização da vacina».
Marta Temido lembrou que «há longos meses que os profissionais do Serviço Nacional de Saúde e os profissionais de outros setores vêm colaborando para garantir os melhores cuidados e assistência a quem deles precisa por estar infetado ou ser suspeito de ter Covid-19».
Rapidez e administração na vacinação para solucionar pandemia
A Ministra referiu ainda «a capacidade da União Europeia de alocar meios financeiros, congregar esforços para o processo de compra conjunta e de distribuição no mesmo dia em todos os países, para que a sua administração se iniciasse no mesmo dia também».
«Evoco todos estes factos para dizer que a união nos torna mais fortes e é a única forma de ultrapassarmos as coisas difíceis que a vida nos traz», disse, acrescentando que «é muito aquilo que ainda temos por enfrentar, pelo que apelo que consigamos manter a capacidade de união, de trabalho em conjunto».
Marta Temido sublinhou que «se conseguimos chegar até aqui foi porque conseguimos caminhar juntos» e a união «será a melhor forma de sairmos desta pandemia garantindo a maior rapidez e efetividade na administração das vacinas».
Ordem dos Médicos congratula e agradece a profissionais e investigadores
O bastonário da Ordem dos Médicos foi vacinado ontem contra a COVID-19 no Hospital de S. João, onde integra a equipa de transplantação renal, considerada prioritária logo na primeira fase, dada a fragilidade dos doentes. Miguel Guimarães disse esperar “contribuir com este gesto para proteger os cidadãos, os doentes e os profissionais de saúde e passar uma mensagem de confiança na medicina e na ciência”. “Não posso deixar de agradecer a todos os médicos e investigadores, que deram o melhor de si para chegarmos às vacinas com que já contávamos para outras doenças e agora a estas novas vacinas”, afirmou.
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