Vila Nova de Famalicão vai avançar com a colocação de contentores para recolha de óleos alimentares usados. Através de uma parceria estabelecida com a EGI – Gestão de Resíduos, ao todo serão distribuídas 60 unidades por todo o território do concelho, destinados à recolha de óleos alimentares usados com proveniência doméstica.
Depois de, em 2021, terem sido recolhidas um total de 200 toneladas de biorresíduos, a implementação deste sistema de recolha seletiva vem agora permitir, que todos os óleos alimentares sejam reciclados respeitando a legislação ambiental aplicável e transformados em novos produtos, permitindo melhorar a pegada ecológica famalicense.
A celebração do protocolo entre a empresa e o Município de Famalicão foi aprovada esta quarta feira, 31 de agosto, pelo executivo municipal famalicense, pelo que os oleões deverão começar a ser instalados ainda neste mês de setembro.
Transformar prejuízos para o ambiente em benefícios
O óleo alimentar é um resíduo com inúmeros problemas ambientais associados. “O seu depósito inadequado gera efeitos prejudiciais para o ambiente, dificultando o tratamento das águas residuais, poluindo os sistemas aquáticos, entupindo canos e gerando maus odores”, refere o vereador do Ambiente, Hélder Pereira.
Ao garantir o destino adequado para os óleos alimentares usados, os famalicenses estarão a contribuir para a redução da carga poluente nas ETAR e da emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera, bem como a permitir a valorização deste recurso, nomeadamente, para produção de novos produtos como biodiesel ou sabão.
Biorresíduos nas cozinhas e cantinas HORECA apenas em cerca de 50 estabelecimentos
No que toca à seleção de biorresíduos, a autarquia famalicense vai também avançar em breve com um projeto-piloto de recolha porta a porta de resíduos orgânicos domésticos no centro urbano, tendo Hélder Pereira assegurado que todas estas medidas não terão repercussão nas tarifas aplicadas aos residentes. O Município de Famalicão iniciou, já em 2020, a recolha seletiva de biorresíduos nas cozinhas e cantinas do setor HORECA, em cerca de 50 estabelecimentos, esperando-se que estes números venham a melhorar no futuro.
Neste projeto a colaboração dos munícipes é “fundamental. Além da correta separação dos materiais para reciclagem e da redução do desperdício alimentar os famalicenses estarão também a contribuir para uma diminuição significativa dos materiais desperdiçados que vão parar aos aterros, dando-lhes uma nova vida”, conclui Hélder Pereira.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Imagem: MVNF
Onde param o novo Estádio de Famalicão e a Capital Europeia do Desporto?