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As grávidas e as juntas médicas do risco moral

 

 

Não tenho filhos. A razão para essa opção é obviamente privada.

E, por isso, me salta a tampa quando, por exemplo, aponto problemas à educação de um aluno e o pai ou a mãe me vêm com a conversa, mais habitual do que se julga, “nota-se mesmo que não tem filhos”.

A vilania de verificar gravidezes de risco

Dependendo da disposição, posso pregar a partida constrangedora de dizer, com ar compungido, “já tive” (partida que se baseia em ter sido tutor de um menor vários anos….) ou responder que “reproduzir-me não é critério de seleção profissional”. Pergunta-se aos pediatras se têm filhos, com essa intenção acintosa?

Isto vem a propósito da vilania que é o ministério querer gastar dinheiro a fazer com intencionalidade intensa juntas médicas para verificar gravidezes de risco.

A mesquinhez da ‘equipa governativa’ recaiu nas grávidas

Não tenho filhos, mas acho justo que por essa opção pessoal pague mais impostos. Pago e não me queixo. Deve ser assim.

Quem tem filhos está a ajudar um dos países mais envelhecidos da Europa e do Mundo a sair do fosso demográfico, em que décadas de incompetencia política e administrativa o colocaram.

Quem tem filhos hoje tem coragem e temeridade.

Por razões de idade média, as grávidas docentes não são assim tantas e não devem ser o problema mais numeroso do ministério.

Mas foi nelas que caiu o foco da mesquinhez desta “equipa governativa” que parece que anda a contratar juntas médicas especificamente para elas. A notícia saiu ontem.

E se por causa de uma destas juntas médicas uma grávida perder o seu filho?

E escusado será dizer que nada vão apanhar. Uma gravidez de risco pode nem ser orgânica. Pode ser “só” a angústia para o feto e mãe de estar a fazer viagens longas casa-trabalho, trabalho-casa. Ou o stress da indisciplina escolar (mas disso o ministério não trata).

E, quando a primeira grávida, passada pelas juntas, perder o filho, por causa de uma qualquer decisão burocrática, João Costa vai fazer o quê? Comemorar a eficácia da sua política ou lamentar a falta de senso moral e demográfico?

Atacar a maternidade devia dar direito a demissão

A resposta a este texto sobre as juntas médicas de risco moral serão argumentos de merceeiro.

Quem se arrisca a ter filhos neste país impróprio para quase todos devia ter largos benefícios e apoios.

Atacar a maternidade, num país sem crianças, é só atacar o país. Indigno de um governo preocupado com o Bem público. E só isso devia dar demissão.

Mulheres manifestam-se no Porto e em Lisboa


Obs: texto previamente publicado na página facebook de Luís Sottomaior Braga, tendo sofrido ligeiras adequações na presente edição.


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E se, afinal, se puder morrer de amor?

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