Escrita de Toni Morrison respira tradição e ritmos afro-americanos

 

 

Toni Morrison, uma das mais conceituadas e populares escritoras norte-americanas, nasceu em 18 de fevereiro de 1931, em Lorain, Ohio, tendo vencido os prémios Pulitzer e Nobel.

A sua escrita, iniciada com O Olho mais Azul e composta por vários romances, é de um profundo lirismo e violência, tendo dado corpo e voz à história do sofrimento dos afro-americanos.

Beloved/Amada, talvez o mais conhecido romance de Toni Morrison, deu-lhe o Booker Prize e seis anos mais tarde, em 1993, o Prémio Nobel da Literatura. É um poderoso romance que explora a experiência das mulheres negras face à opressão. É uma história dura que se passa no período pós-escravatura, depois de terminada a Guerra de Secessão, em que as marcas deixadas pela escravatura são tão fortes que não se apagam, antes corroem e destroem.

Obras de Toni Morrison inspiram-se nos ritmos afro-americanos

Toni Morrison foi a primeira negra americana a figurar na capa da revista “Newsweek” (30/03/1981).

Há muito que a sua vida estava ligada à literatura como editora e revisora da prestigiada Random House. Em dado momento da sua vida, afirmou: “Em toda essa literatura que li, não existo”.

Inspirada na narrativa da tradição oral, transmitida pela sua família de origem no sul dos Estados Unidos, e nos ritmos afro-americanos, a sua escrita procura colocar “o coração da história dentro da cabeça dos próprios escravos”. A literatura americana de expressão negra e feminina saiu do gueto com Toni Morrison, embora a autora nunca tenha querido associar-se ao feminismo.

Foi catedrática da Universidade de Princeton, membro da Academia Americana e do Instituto de Artes e Letras, tendo impulsionado a realização de oficinas de escrita criativa.

Faleceu aos 88 anos em Nova York em 5 de agosto de 2019.

‘O Alegre Canto da Perdiz’ antecipa futuro de esperança para Moçambique

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.vila nova online - jornal diário digital generalista com sede em vila nova de famalicão

Informação recolhida em:

“Mulheres Século XX – 101 livros – Ler e escrever | ler e reler |ler e lembrar”, Lisboa 2001;

“The Periodic Table of Feminism”, Londres 2018

“Agenda Literária 2020”, Helena Vasconcelos

Imagem: John Mathew Smith

‘A Casa dos Espíritos’, de Isabel Allende, regista a memória da barbárie chilena

‘Pássaros Feridos’, de Collen Mc Cullough, um romance de mulheres verdadeiras heroínas

VILA NOVA, o seu diário digital. Conte connosco, nós contamos consigo.

Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.

VILA NOVA é cidadania e serviço público.

Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.

No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade, entre outros.

Para lá disso, a VILA NOVA pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta. A melhor forma de o fazermos é dispormos de independência financeira.

Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?

Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking, multibanco ou paypal.

MBWay: 919983484

NiB: 0065 0922 00017890002 91

IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91

BIC/SWIFT: BESZ PT PL

Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt

Envie-nos os seus dados e na volta do correio receberá o respetivo recibo para efeitos fiscais ou outros.

Visite também os nossos anunciantes.

Gratos pela sua colaboração.

‘Terra Franca’ de Leonor Teles ou a vida dos gestos simples do dia a dia

Um retrato de segredos de família em ‘A Metamorfose dos Pássaros’

Deixe um comentário