Em 1963, foi juridicamente instituída a Fundação Cupertino de Miranda. As suas passadas e atuais instalações foram inauguradas em 1972. O Dr. e Padre Manuel Simões diz que a Fundação “foi erguida no centro de Vila Nova, com a sua torre simbolicamente historiada” e “não curou da sua implantação urbanística, marcando antes um tempo de rotura”.
Em 1968, a Fundação já estava em construção acelerada, sendo inaugurada em 1972, com a presença do então Chefe de Estado – Américo Thomaz – e do Cardeal Patriarca de Lisboa – Manuel Gonçalves Cerejerira.
Artur Cupertino de Miranda fez questão, como conta Manuel Simões, “que num recanto do edifício que a sua munificência mandou erguer, ao lado do seu lema vital sagrado pela Cruz, Vencer, ficasse por extenso aquilo que desejava se cumprisse sem falta. Está escrito nesse recanto: “Templo de Arte, de Cultura e de Bondade seja, na minha Terra Natal: Louvor ao trabalho, Honra ao saber, Hino de Amor, Testemunho do meu devotamente a este povo.” Começavam aqui a ser reais os sonhos de Cupertino de Miranda.
Património da Fundação ensina a entender melhor a vida e o mundo
A Fundação Cupertino de Miranda que todos os Famalicenses deviam visitar – nem que seja só para ver e sentir o cheiro dos livros e da arte – divide-se em três espaços fundamentais: a Biblioteca, o Museu e o Auditório que podemos percorrer com calma, saboreando um dos milhares de livros de referência que ali se encontram ou lançando as nossas emoções sobre as obras de Salvador Dali, Cícero Dias, Jacinto Luís, Querubim Lapa, Júlio Resende, Dórdio Gomes, Lima de Freitas, Sérgio Pinhão, Diogo Macedo, Marc Chagall, Appel, Vasarely, Vlaminck, Barata Feyo, Artur Bual, Carlos Calvet, Lind, Soares dos Reis e Júlio Brandão que nos ensinam a entender melhor a vida e o Mundo…
Edifícios também envelhecem e sofrem desgaste da passagem do tempo
Todos nós – as pessoas e os edifícios – sofremos o desgaste do tempo que vai passando, tornando mais visível o nosso envelhecimento progressivo que nos traz as rugas e nos muda a cor.
A Fundação Cupertino de Miranda também não passou incólume pelo tempo, pelos invernos frios e chuvosos e pelos verões quentes e, às vezes, agrestes.
Um dos elementos decorativos que mais sofreu as amarguras trazidas pelo tempo foram os painéis de azulejos concebidos pelo grande artista Charters de Almeida que revestem a Fundação que, atenta e interventiva, com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, iniciou o seu processo de recuperação.
Participar na reabilitação dos azulejos da Fundação Cupertino de Miranda
É aqui que entram os Famalicenses e os Portugueses que podem deixar o seu nome para sempre associado ao “templo de arte” que é a Fundação Cupertino de Miranda. No contexto da recuperação dos azulejos, cada um pode deixar o seu nome inscrito num deles, para a posteridade, por apenas 10 euros; se a opção for familiar ou com amigos chegados, num máximo de 10 pessoas, o custo simbólico é de 100 euros. Está tudo no “site” da Fundação e nas plataformas sociais.
E todos se transformarão em homens e mulheres para a eternidade!…
Azulejos com Memória ajudam a restaurar painéis de Charters de Almeida
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Obs: texto previamente publicado na página facebook do autor, tendo sofrido ligeiras adequações editoriais.
Imagem: FCM
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