Na última sexta-feira, 1 de Outubro, por sinal Dia Mundial da Musica, o projecto La Dame Blanche, liderado por Yaite Ramos Rodriguez, assentou arraiais na cidade Berço, onde apresentou a mestria dos seus atributos musicais. O excelente concerto, numa organização da Capivara Azul que contou com o habitual apoio da Câmara Municipal de Guimarães, teve uma feliz coincidência: a entrada em vigor das novas das novas regras da DGS referentes à Pandemia.
Yaite, trajando de branco – como era expectável -, com um vistoso, comprido e negro charuto cubano na mão, fez troar na black box do CIAJG, mais concentrada de público do que habitual, o seu reportório composto por sons afro-latinos de sonoridade contemporânea influenciada pelo hip-hop. A este registo, um tanto diversificado, junta-se também o pulsar europeu, sobretudo através da bateria, dando um cunho pessoal ao registo do trio de origem cubana.
A música de Yaité, uma música do mundo por excelência, não deixou ninguém indiferente. A dado passo, associaram-se também ao espetáculo algumas ‘dançarinas’ mais arrojadas que até então se encontravam na plateia e subiram ao palco, a convite da artista.
La Dame Blanche define-se como sendo uma cubana que vive em Paris e cria combinações entre todas as dimensões que a cativam, da música latina à urbana, da cumbia ao hip-hop.
A mistura na sua música é sempre crescente e singular. Há hip hop, feminismo, dancehall e batidas cativantes, com os quais a cantora, flautista e percussionista Yaite Ramos Rodriguez, a mulher por trás do nome La Dame Blanche, oferece um som poderoso que convoca os espíritos.
Nascida e criada em Piñar del Rio, a província mais a oeste de Cuba, é filha de Jesús ‘Aguaje’ Ramos, diretor artístico da orquestra Buena Vista Social Club, tendo-se radicado em Paris, onde começou a partilhar a sua música com artistas de todo o mundo.
Tendo-se estreado nos registos de estúdio em 2014, com um disco homónimo, que a começou a catapultar para palcos um pouco por todo o mundo, seguiu-se, dois anos depois, La Dame Blanche, 2. O cardápio de influências cresceu significativamente Bajo el Mismo Cielo, de 2018, mas a sua grande prova de maturidade artística chega muito provavelmente com Ella, o mais recente trabalho, lançado há um ano. Ella é uma homenagem à sua mãe e a todas as mulheres, com dez canções que representam todas as faces da artista: a consciência política, o lado mais espiritual, as raízes hispano-americanas.
Yaité Ramos Rodriguez, voz e flauta
Marc Damblé, guitarra e beats
Valentin Provendier, bateria
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Imagens: AM
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