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Barcelos e o futuro depois das Autárquicas ’21

 

 

Em função dos resultados das Eleições Autárquicas 2021, Barcelos mudou e, nesse sentido, cabe parabenizar os vencedores, na pessoa do agora futuro Presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino.

Ao mesmo tempo, cabe relembrar lhe que agora a responsabilidade, dedicação à causa pública e a melhoria da qualidade de vida dos Barcelenses será uma exigência diária de todos os munícipes.

Um novo caminho

Mais uma vez ficou claro que, em eleições, os mandatos em final de ciclo promovem a mudança e a alternância política.

Sei perfeitamente, conhecendo a personalidade de quem exercerá o mandato para o qual foi eleito pela maioria da população do concelho de Barcelos, que o cumprirá com abnegação, seriedade e transparência, na lógica da agregação total, sem distinção entre os seus votantes e apoiantes e aqueles que optaram por outras vias, pois todos são iguais, todos são barcelenses.

Sei e digo com toda a convicção que Barcelos tem agora possibilidades de encetar um caminho que leve ao desenvolvimento, à aproximação ao nível dos outros municípios do Quadrilátero Urbano, mas sobretudo de retirar o concelho do marasmo e adormecimento destes 12 anos de governação socialista em Barcelos.

Será efectivamente uma tarefa árdua, para mais quando se parte para uma gestão camarária já com um deficit e uma dívida prevista de mais de 150 milhões de euros, caso não haja imediatamente solução para o caso das Águas de Barcelos. Sabendo de antemão, como é natural e faz parte do ADN do final das governações socialistas, que as dívidas, as pré-bancarrotas, as insolvências financeiras, ficam sempre para quem vem a seguir, não pode, nem deve, e creio não vai ser impedimento ou desculpa, para a não efectivação do contrato social prometido em campanha eleitoral aos barcelenses.

Esqueçam-se desculpas do passado, haja foco no futuro

Com disse em 2009, na mudança de ciclo de então, o povo falou, decidiu e sufragou os mandatos do Presidente de Câmara, em funções dando a vitória à alternância política.

O mesmo repito hoje: os barcelenses decidiram colocar um ponto final à governação socialista, escrutinaram o mandato de Miguel Costa Gomes, o ainda actual Presidente da Câmara de Barcelos.

Por conseguinte, e ao contrário do sucedido nestes últimos 12 anos, em que a culpa de tudo mesmo passada uma década era do anterior executivo, exijo e espero que o futuro elenco governativo se foque no futuro e não procure desculpas no passado quando as dificuldades extremas que certamente irão aparecer, e serão muitas, forem uma realidade.

Por uma nova forma de fazer política em Barcelos

E falando em foco de atenções, esta é a altura e o momento de encetar uma nova forma de fazer política em Barcelos e alterar os paradigmas existentes há décadas, principalmente aquele que liga a política municipal à partidária.

Este é o momento de o Presidente da Câmara e sua equipa serem acentuada e exclusivamente servidores públicos eleitos e o partido, partidos e movimento que suportam essa equipa seguirem o seu caminho com independência e outras figuras assegurarem a respectiva direcção partidária.

É de facto o tempo de deixar de confundir a Câmara com o partido que se encontra no poder e colocar ponto final à mistura de partido e elenco governativo camarário.

Todos são precisos

Por falar em partido, deixo uma ressalva neste caso específico para o partido com o qual me identifico – Partido Social Democrata (PSD) – pois apraz dizer, mais uma vez, em uníssono e de forma muitíssimo audível e clara como a água, por parte da população e da militância social-democrata que chegou o fim da linha para muitos dirigentes e ex-dirigentes do PSD que, ano após ano, teimaram de diversas formas manter-se no poleiro ou senão nele exasperando por lá chegar de qualquer forma. Para esses é o ponto final no que respeita ao dirigismo local.

Seria um atentado, uma falta de respeito, pudor, uma falta de dignidade atroz, parafraseando o populismo, e uma grande lata, continuarem a almejar algo que a população vetou e disse que nem na sopa os quer ver! Chega de caciquismo.

Portanto, companheiros, chegou o fim de linha para muitos de nós. Saibamos ocupar os nossos lugares, respeitar a vontade popular e, com dignidade, seguir simplesmente o caminho de militantes comuns de um partido que a partir de hoje tem tudo para renascer, reformular-se, voltar a ser o partido mais importante e que mais confiança conferirá ao povo do concelho de Barcelos.

Todos são precisos, uns para dirigir, outros para trabalhar e outros, principalmente estes, para serem a memória do partido, uns para serem recordados como referências dos valores e princípios fundacionais do partido, outros para sinalizarem tudo o que não deve ser feito num partido.

Nada de novo no panorama nacional

A nível nacional, estas eleições autárquicas, nada de novo trouxeram ao panorama político do país.

Não é por o Partido Social Democrata ganhar a Câmara de Lisboa ou ter cumprido serviços mínimos que Rio já é alternativa ao Partido Socialista e a António Costa, como muitos querem fazer crer.

A verdade é que foi, na realidade, o Partido Socialista que ganhou as eleições e o PSD quem as perdeu.

Continuo convictamente a acreditar que Rui Rio não é a pessoa certa para liderar o partido, e encetar uma caminhada que, à partida em 2023, possa ser coroada com êxito.

Esperaria neste momento que clarificasse desde logo a sua não recandidatura, para que os militantes, nestes 3 a 4 meses, debatessem e encontrassem com serenidade e elevação uma personalidade, ou personalidades, que personifiquem o espírito reformista e vitorioso do PSD que conhecemos outrora.

Espero que o faça, para bem do partido e dos portugueses.

Concluo, falando directamente, pessoalmente para e como amigo de infância:

Mário, o teu sucesso é o nosso sucesso, do povo de Barcelos.

Contamos contigo!

Força e muita sorte.

Um forte Abraço

Mário Constantino ganha Barcelos com maioria absoluta

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