Governo podia ter ido mais além no financiamento da renovação da frota pesqueira

 

 

Governo português podia “ter ido mais além” no financiamento da renovação da frota pesqueira, no âmbito do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA), considerou, esta terça-feira, a eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar, do Partido Social Democrata (PSD) que integra a Comissão de Pescas do Parlamento Europeu.

“É essencial mantermos a qualidade da conservação do pescado a bordo e, nesta matéria […], o Governo português poderia ter ido mais além no apoio a este financiamento, mas preferiu manter a neutralidade conveniente à presidência alemã”, apontou a social-democrata, que falava em audição parlamentar na Comissão de Assuntos Europeus.

Tendo em conta que o texto final do FEAMPA “está no jurídico” e deve ser votado em junho, Cláudia Monteiro de Aguiar defendeu como “essencial” a existência de um “apoio de Estado para a compra de embarcações novas e para a renovação da frota pesqueira”, a fim de proporcionar “melhores condições de trabalho aos pescadores”.

Segundo a eurodeputada, o fundo das pescas nacionais também depende desta renovação, o que considera reforçar a importância de dois regulamentos que estão a ser trabalhados pela Comissão de Pescas do Parlamento Europeu, um para o controlo de pescas e outro para a pesca de pequena escala.

O regulamento do controlo de pescas é um dossiê “determinante” “para controlar a pesca ilegal”, “para o cumprimento da obrigação de desembarque” e para a diminuição da “pesca acessória”, explicou.

Resolver problema do lixo marinho

Cláudia Monteiro de Aguiar, que integra a comissão de Pescas do Parlamento Europeu, abordou por outro lado a urgência de olhar e apostar na “economia azul” para “resolver o problema do lixo marinho” e dos “efeitos negativos” que este tem nos ecossistemas, na gestão de espécies e na atividade piscatória.

Evocando a necessidade de avaliar “o impacto que tem em regiões ultraperiféricas [RUP]”, Cláudia Monteiro de Aguiar defendeu a “construção de centros de recolha e tratamento de resíduos nas RUP”, nomeadamente na Madeira e nos Açores, por serem regiões “muito afetadas pelo lixo que vem das correntes e que não é produzido localmente”.

“As autoridades locais têm custos acrescidos no manuseamento e têm uma capacidade muito limitada para tratarem o lixo marinho. É uma aposta clara que devemos fazer e é um legado que devemos deixar às gerações futuras”, vincou.

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