Mais de 700 mil pessoas a deixar a situação de pobreza ou exclusão social nos últimos 5 anos, destaca o Governo este sábado, Dia Mundial da Justiça Social.
A percentagem de portugueses que se encontrava em taxa de pobreza monetária caiu em 2019 para 16,2%, o valor mais baixo desde que existe registo, refere o Governo com base em dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor traduz uma redução de um ponto percentual face a 2018 e de 2,8 pontos percentuais face a 2015.
Este é assim o quinto ano consecutivo em que esta taxa diminui, o que traduz os avanços alcançados no emprego e rendimentos nos últimos cinco anos.
O indicador da população em risco de pobreza ou exclusão social, que inclui o ano de 2020, traduz igualmente uma redução face a 2019. Esta taxa passa de 26,6% em 2015 para 19,8% em 2020, o que significa que nos últimos cinco anos houve mais de 700 mil pessoas a deixar a situação de pobreza ou exclusão social.
Estes números não refletem ainda o impacto provocado pela pandemia por Covid-19, que afetou grande parte de 2020. No ano anterior reduziram-se também as taxas de privação material severa, a taxa de risco de pobreza após transferências sociais com base nos rendimentos de 2019 e a intensidade laboral per capita muito reduzida.
Ao mesmo tempo, o indicador relativo ao limiar de pobreza subiu em 2019 para 540 euros mensais, equivalentes a um rendimento anual de 6.480 euros, o que reflete uma subida expressiva (de 7,7%) da mediana dos rendimentos líquidos por adulto equivalentes.
Impacto da pandemia de Covid-19 em Portugal
Para responder à emergência social e económica, Governo adotou, desde março de 2020, um conjunto de medidas extraordinárias que chegaram a 2,6 milhões de pessoas, o que representa um em quatro portugueses, e a 160 mil empresas.
Ao abrigo das medidas tomadas foram pagos apoios no montante de 2.725 milhões de euros, incluindo isenções e dispensas contributivas.
Imagem: Thomas de Luze
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