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A liberdade não está a passar por aqui

 

 

Ninguém, em boa verdade, é capaz de prever o que se vai passar por aqui e no mundo nos próximos tempos.

Numa coisa parecemos todos concordar, que é a mais que certa recessão económica global.

Foi precisa uma “nano-coisa”, que caberia infinitamente na cabeçorra de um tipo como Trump, tendo em conta o espaço vazio, ou que nadaria sem ETAR na tola de um “analfa-bruto”, como Bolsonaro, para que nada fosse igual ao que era.

Do ensino à distância ao tele-trabalho, da reformulação dos poucos negócios que se mantinham abertos, até à irremediável falência de milhões de micro e médias empresas, este vírus ceifa a torto e direito.

Milhões de desempregados em todo o mundo, famílias em colapso, refugiados à beira do abismo, migrantes em desespero.

Há só uma “coisa” à qual o vírus continua a não engordar, mas mata: a fome.

O regresso de uma utopia chamada liberdade

O vírus não mata a fome aos que já não tinham uma “nano-migalha”, nem voz, nem corpo, nem nada. Na África miserável da vergonha, na Ásia e na América Latina.

E esta Europa mentirosa? Que tem para oferecer aos que, a determinada altura acreditaram, nem que vagamente, na solidariedade, no conceito de unificação, de moeda comum e o raio que os parta?

Para onde caminha o velho e cada vez mais condenado continente?

Para a morte – digo eu.

Os factos mostram cada um a rumar para o lado que mais lhe interessa, e com isso o regresso de uma utopia chamada liberdade.

Não falta por aí o retorno ao fascismo do preconceito, do ostracismo, e do cerceamento das liberdades fundamentais

Alguma vez fomos livres? Escravizados pelo capitalismo sem rosto nem cara alguma?

Alguma vez o fomos na exigência de solidariedade e partilha?

Este vírus danado traz consigo o melhor e o pior de uma moeda com uma só face, que quando atirada ao ar dará sempre o mesmo resultado: ruína.

Ruína dos velhos edifícios morais, se o permitirmos, ruína da identidade, se deixarmos, ruína da liberdade, se não formos capazes de a levantarmos como bandeira de integridades.

Não faltam já por aí sintomas de retorno à velha senhora que nem a pandemia mata, e essa sim, nosso Senhor a levasse.

O retorno ao fascismo do preconceito, do ostracismo, e do cerceamento das liberdades fundamentais, tudo por causa de uma ”nano-coisa” na cabeça de muitas cabeças vazias.

Em liberdade, celebrar o amor

Aplicações para sinalizar infectados? Reconhecimento térmico? Apps de telemóvel que nos afastam dos pestilentos? Enfermeiros e médicos convidados a mudarem de casa?

A casa da dignidade não expulsa ninguém, corre-lhe nas paredes sangue, um plasma de vida, que vírus nenhum, por mais alojado que esteja na tola de certos idiotas, há-de, algum dia que seja, desalojar.

Eu sou um puto de Abril, desenhei tanques e cravos, fiz composições com crianças a darem as mãos a militares. Não há-de ser qualquer pantomineiro a roubar-me o sonho de um mundo melhor.

Com ou sem celebrações, porque para celebrar o amor, só é precisa uma coisa muito simples:

– Um coração.

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